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10 anos sem Chinesinho: Relembre a trajetória de um dos maiores meias do Palmeiras

Chinesinho Palmeiras
O habilidoso meia também defendeu as cores do Internacional Foto: Revista do Esporte

Nesta sexta-feira (16), completam-se dez anos do falecimento do meia Chinesinho. Com passagem marcante pelo Palmeiras de 1958 a 1962, ganhou dois títulos pelo clube, e depois transferiu-se para a Itália por uma quantia milionária. Antecessor de Ademir da Guia, ele tinha Mal de Alzheimer, e faleceu no seu estado natal, o Rio Grande do Sul, no dia 16 de abril de 2011.

                 

Inicialmente jogando aberto pela esquerda, foi destaque do Internacional nos anos 50, sendo comprado pelo Verdão em uma das transferências mais caras do futebol brasileiro na época, como ele mesmo já declarou. Em uma partida contra a Portuguesa, no ano de 1959, o goleiro Valdir Joaquim de Moraes se machucou, e como os times não podiam fazer substituição, o técnico Oswaldo Brandão mandou o meia Ênio Andrade para o gol. Assim, o filho de chineses foi deslocado para o meio-campo e, a partir daí, foi definitivamente efetivado como meia.

Em 1959, foi decisivo na histórica conquista alviverde do Campeonato Paulista, em cima do Santos de Pelé. Foram dois empates, e no segundo jogo, Chinesinho marcou um dos gols. Então, foi necessário um terceiro duelo. No Pacaembu, Chinesinho novamente desfilou em campo, e, após gol do “Rei Pelé” no começo, o Alviverde virou com Romeiro e Julinho Botelho. 13º título estadual para o clube, que era o maior vencedor, à época.

No ano seguinte, ele participou da maior goleada obtida por uma equipe em toda a história de finais do Campeonato Brasileiro. A decisão foi entre Palmeiras e Fortaleza, e no primeiro embate já houve vitória por 3 a 1, no Estádio Presidente Vargas, no Ceará. Depois, no Pacaembu, o Fortaleza saiu na frente logo aos seis minutos com o atacante Charuto.

Porém, o que se viu na sequência foi um verdadeiro baile verde. E o meia teve grande participação, marcando dois gols naquele mítico 8 a 2. Foi a primeira vez que o clube conquistou um título brasileiro, garantindo vaga para a edição seguinte da Libertadores.

Na principal competição da América do Sul, Oswaldo Brandão deu lugar, no banco de reservas, ao argentino Armando Renganecshi, que levou a equipe até a decisão, contra o atual campeão Peñarol. Os palestrinos não foram páreos para os uruguaios, que venceram o primeiro jogo, em sua casa, por 1 a 0. No Pacaembu, saíram na frente logo no início, e mesmo com o empate na segunda etapa marcado por Nardo, a virada não foi possível. Chinesinho e companhia amargavam o vice-campeonato do torneio.

Seu último jogo foi em uma vitória contra o Juventus, pelo Paulista de 62, em agosto. No total, foram 240 jogos e 54 gols marcados, durante o período de 1958 e 1962. Ali, foi comprado pelo time italiano Modena, fazendo com que muito dinheiro entrasse nos cofres do clube. Com esta quantia, foi reformado o estádio Parque Antarctica, sendo construído o Jardim Suspenso, além da compra de muitos jogadores. Para a sua posição, começou a crescer, dentro do time um tal Ademir da Guia.

Foi convocado algumas vezes para a Seleção brasileira, onde seu principal título foi o Pan-americano de 1956, quando atuava brilhantemente pelo Internacional. Ainda chegou a treinar o Palmeiras em 1985, mas sua habilidade mesmo era com a bola nos pés, tendo ficado apenas 14 jogos à beira do campo.

Depois, de acordo com o portal “Que fim levou”, ele passou a residir em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo. Costumava passar o tempo jogando tranca e dominó com os amigos no calçadão da praia. Voltou para o Rio Grande do Sul, onde faleceu, em 2011. No dia, o Palmeiras publicou uma nota oficial em seu site com a informação da morte, prestando homenagem.

 “O Chinesinho ficará eternizado como um dois maiores nomes que passaram pelo Palmeiras. Isso nunca se apagará. Fica o nosso sentimento de pesar à família e aos amigos”, declarou o então vice-presidente de futebol Roberto Vicente Frizzo.

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