O atacante Calleri foi oficialmente apresentado pelo São Paulo na tarde desta quarta-feira (8), em coletiva de imprensa realizada pelo clube e respondeu a dez questionamentos dos jornalistas, que participaram do evento online.
O presidente Julio Casares, ainda em recuperação da Covid-19, participou da apresentação de forma remota, por meio de um vídeo, em que deu as boas vindas ao jogador, que classificou como “um grande sonho do São Paulo”.
– Todo esse tempo eu conversei muito com ele nas redes sociais e a esperança estava viva. Ele queria vir e nós queríamos que ele viesse e deu certo. Calleri com a camisa do São Paulo, seja bem-vindo – disse o presidente tricolor.
Já Carlos Belmonte, diretor estatutário de futebol, estava ao lado do jogador e também deu a sua mesagem para a tão esperada chegada do novo camisa 30 tricolor e falou sobre alguns detalhes da contratação, antes de chamar a sócio-torcedora Bianca, que levou um kit para o atacante.
– É bom dizer que houve um esforço do São Paulo, mas também houve um grande esforço do Calleri para que ele voltasse ao São Paulo. Pra gente é, sem dúvida nenhuma, uma grande alegria. Dizer novamente que é muito importante que a contratação do Calleri passou pelo Crespo, pelo Muricy, por todo o trabalho do Rui Costa na negociação e também dos nossos diretores adjuntos, o Nelson e o Chapecó. Estamos muito felizes, Calleri seja muito bem-vindo – comentou o diretor.
Em pergunta feita pelo Portal Esporte News Mundo, Calleri falou sobre a sua adaptação ao time com tantos estrangeiros, em especial, tantos argentinos no elenco, incluindo o treinador.
– A adaptação, o mais difícil no momento era o idioma. Depois de estar aqui há cinco, ler jornais, publicações e tudo em português, eu vou entendendo cada vez um pouco mais. Hoje eu entendo tudo e isso é o mais difícil da adaptação. Depois que eu conheço meus companheiros, o que gosta cada um, se jogar nos espaços, se aparecer pra receber. Isso leva tempo e é o mais difícil da adaptação. Me preparei todo dia fisicamente e com a bola, para tratar de estar disponível o quanto antes possível – disse o atacante.
Calleri relembrou sua passagem em 2016 e comentou também as diferenças entre seu estilo de jogo hoje e anteriormente: “sou outro tipo de jogador” e completou “o último time grande que joguei foi o São Paulo”:
– Tenho cinco anos mais, sou outro tipo de jogador, antes não pensava tanto no que fazia, estou um pouco mais velho, tenho mais experiência. Não joguei em nenhum time grande, o último time grande que joguei foi o São Paulo, não é a mesma coisa jogar em um time pequeno da Espanha ou da Inglaterra e jogar aqui, onde os atacantes sempre têm chances de gol
Sobre voltar ao clube, Calleri informou que é a primeira vez que realmente teve a oportunidade de regressar ao São Paulo.
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– Nunca tive a oportunidade certa de voltar a jogar aqui. Eu tive uma relação muito boa com Pássaro, com o presidente que estava quando estive aqui. A relação boa não significa que me deram a chance de voltar, nos falamos, mas nunca houve a oportunidade exata de voltar a jogar aqui. Sinceramente é a primeira vez que foi uma oferta certa e que eu coloquei na cabeça que queria voltar também – comentou o jogador.
Em comparação com o time de 2016, o atacante vê o time atual acima do que ele atuou na época:
– Hoje é uma equipe mais jovem, Crespo pode dar sua visão de jogo e os jogadores estão se adaptando e tem uma ideia de como o mister quer jogar. Penso que a equipe chega muito mais acima, a verdade é que a equipe cria muitas situações de gols e espero poder fazer os gols, que é o que eu mais gosto
Sobre a camisa 30, Calleri deixou claro que será seu número apenas em 2020 e que tão logo seja possível, provavelmente no final do ano, deve escolher outra numeração, com preferência para a 27, que hoje pertence a Galeano e 12, que atualmente veste Vitor Bueno. No entanto, caso o São Paulo esteja na Libertadores de 2021, o atleta terá que escolher um número entre 1 e 25.
Confira a íntegra da coletiva de imprensa: