O presidente do Athletico, Mário Celso Petraglia, falou em entrevista ao programa Esporte em Debate, da Rádio Bandeirantes, na noite dessa última sexta-feira (30). Durante o programa, o principal gestor do Furacão comentou sobre muitos temas que envolveram o clube, entre eles sobre o futuro de um dos maiores jogadores da história do Athletico, Nikão, que tem contrato acabando no final desta temporada, além de falar também sobre uma possível proximidade com o nova gestão do rival, Coritiba.
Sobre Nikão, Petraglia, comentou que seu relacionamento com o atleta é muito bom, inclusive contou que o meia-atacante fez uma visita em sua casa e que o clube tem muito interesse na permanência do jogador. Entretanto, ele afirmou que a grande chance é que Nikão sai para atuar no futebol do exterior, com uma boa possibilidade de receber salário bem mais alto, ao que é pago pelo Athletico.
– O Nikão e a esposa dele vieram me visitar, após quase dois anos eu voltei para ver um jogo no estádio. Após isso, eles vieram me visitar e ele disse que estava agradecido por eu ter acreditado nele e eu falei a ele que o meu maior sonho é que ele continue conosco. Agora para nós a fila anda e para ele, é a vida dele, é o coração dele, é a família dele. Se ele tem propostas melhores, quer ir jogar no exterior, ele terá o meu apoio.
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Em relação ao futuro e a contato com o rival Coritiba, Petraglia comentou que teve conversas com o presidente do Coritiba, Juarez Moraes e Silva. O presidente do Athletico afirmou que uma proximidade entre os clubes é importante para fortalecer as pautas nacionais. Petraglia também frisou a força histórica que o Coritiba e o Paraná tiveram e que com rivais competitivos, todo o futebol todo do estado ganha.
– Conversei com o presidente do Coritiba, me colocando sempre à disposição. Felizmente eles estão em ótimas condições de voltar à elite, para nós trabalharmos juntos, brigarmos juntos contra aquilo que entendemos que precisa ser mudado no Brasil… O Coritiba sempre foi o maior e o melhor time do estado, então sempre foi nosso grande adversário. Depois surgiu o Paraná, que tem uma grande torcida. Sempre respeitamos o Coritiba e em todas as gestões nós tentamos a aproximação, querendo que o time crescesse também. O Paraná precisa de dois clubes de elite. Não gosto que o Athletico seja uma ilha isolada no Estado.