O ‘pacotão de reforços’ do Fluminense gerou grandes questionamentos por conta da origem. O Atlético-MG cedeu quatro jogadores ao Tricolor: o atacante Keno, o lateral-direito Guga e o zagueiro Vitor Mendes, além da manutenção do meia Nathan, que encaminhou sua renovação de empréstimo no clube carioca. Muitos torcedores comentaram sobre a “União FluGalo”, mas há um contexto para acontecer este negócio.
O lateral-direito Guga, que enfrentou altos e baixos no Atlético-MG, estava procurando um destino até o Fluminense surgir como interessado. O tricolor pagará € 1,5 milhão por 50% dos direitos econômicos. Com relação a Keno, o Atlético-MG viu uma “oportunidade de mercado”, já que o atacante tinha contrato até dezembro de 2023, ou seja, em julho poderia sair de graça. Diante disso, o Fluminense irá desembolsar 1 milhão de euros por 100% dos direitos econômicos do jogador.
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O zagueiro Vitor Mendes, que já estava emprestado ao Juventude, tem mais uma chance para mostrar que pode apresentar seu futebol para o Atlético-MG. Ele chega ao Fluminense por empréstimo até o final da temporada.
Por fim, Nathan, que demorou a engrenar no Fluminense, porém ganhou o carinho da torcida especialmente nos últimos jogos. A sua relação com o Rio de Janeiro também pesou para continuidade no Tricolor. Além disso, o Atlético-MG tinha o desejo da venda, mas nenhum clube se mostrou disposto a pagar os de 5 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões) pedidos pelo clube. Deste modo, a ideia foi seguir com o acordo de empréstimo por mais uma temporada.
Além das situações de cada jogador, o técnico Eduardo Coudet não demostrou interesse em permanecer com os atletas. Assim, o rápido negócio com os jogadores favoreceu ambas as partes, que já sabem como vão iniciar a temporada 2023.
