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A queda na Copa do Brasil pode afetar as finanças do Juventude?

Fernando Alves/ E.C Juventude

Após a eliminação na Copa do Brasil, diante do São Paulo, o Juventude deixou de faturar 3 milhões de reais, valor que seria pago com a ida para as oitavas de final da competição. A classificação era importante para os cofres jaconeiros, mesmo considerando a declaração do presidente do clube, Walter Dal Zotto Jr, que afirmou que a queda na copa não afetaria o planejamento financeiro da equipe para a disputa do Brasileirão em 2022.

A equipe de Caxias do Sul, mesmo tendo um dos menores orçamentos da série A, está em ascensão no canário nacional. O faturamento com sócios torcedores quase dobrou nos últimos dois anos. O clube, porém, ainda não está perto de atingir as metas traçadas para temporada de 2022, ou seja, chegar à marca de 10.000 associados até o final do campeonato brasileiro. Do orçamento previsto para a temporada, de cerca de R$ 60 milhões, R$ 6 milhões seriam oriundos do programa de sócios torcedores. Considerando o número atual de sócios, no entanto, as projeções indicam que R$ 4 milhões entrarão no bolso do Papo.

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O Ju está estagnado na casa dos 5 mil sócios e esse número não deve ter um aumento significativo já que a campanha do time, até agora, não empolga, nem engaja a torcida.

Para cumprir suas metas, o alviverde precisaria de um reforço na bilheteria. Mas com uma média de 3.518 torcedores por jogo, o que corresponde a apenas 15% da ocupação do Alfredo Jaconi, entraram R$ 487 mil no bolso do clube, abaixo do que se imaginava para os primeiros cinco meses do ano.

O apoio financeiro da torcida, seja com venda de produtos, bilheteria ou programa de sócios, é diretamente relacionado com o desempenho da equipe. Na temporada, porém, até agora, o Juventude brigou para fugir do rebaixamento no campeonato estadual, foi eliminado na Copa do Brasil e apresenta uma perspectiva de um Brasileirão complicado, sem condições concretas de pensar em vagas nas copas continentais. Todos esses fatores influenciam o comportamento da torcida, diminuindo o fluxo de recursos para os cofres do clube gaúcho.

Sem uma reação no Brasileirão, o peso da eliminação na Copa do Brasil pode assombrar o responsável por pagar as contas do Papo pelo restante da temporada.

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