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Abel Braga exalta escolha por Moisés e Rodinei nas laterais do Inter: “Estão me satisfazendo plenamente”

Ricardo Duarte/Internacional

O Inter está de volta definitivamente a briga pelo título do Brasileirão. Com a vitória sobre o Goiás por 1 a 0 deste domingo, o time chegou a 5ª vitória seguida e se isola na vice-liderança, a 3 pontos de distância do São Paulo. Em coletiva de imprensa cedida logo após a partida, o técnico Abel Braga foi perguntado sobre as escolhas por Rodinei e Moisés como seus titulares. Os dois são muito contestados por grande parte da torcida colorada. O comandante não poupou elogios aos jogadores.

                 

– Se estão jogando, é porque estão me satisfazendo plenamente. Aqui não tem dono de posição, a gente vai avaliando jogo por jogo. No segundo tempo, quando entrou o Índio, que fez uma correria louca, justamente o Moisés cresceu. E o Rodinei é o um jogador que não é driblado, é uma coisa muito difícil.

Sobre as possibilidades de título do Brasileirão a nove rodadas do fim, o técnico espera que o time tenha o fôlego para ganhar os pontos necessários para isso. Ele destaca o fato do grupo do Inter ter muitos jogadores jovens como um ponto forte.

– Nós temos um grupo qualificado, a maioria é de garotos. Há um certo cuidado em relação a isso, mas receio e medo de lançar não há nenhum. Quando eu coloco pra jogar, eu não fico olhando se tem 4, 5 garotos dentro do campo. É uma maneira que eu tenho de trabalhar pro clube, e fico contente que o torcedor está vendo um equipe que se dedica, que está colocando tijolo a tijolo. Vamos ver se dá para formar um cômodo no final.

Sobre as críticas ao seu trabalho que recebeu da torcida e da imprensa pelo começo ruim no Inter, ele afirmou não presta atenção nas críticas e se concentra em fazer um bom trabalho seguindo sua própria consciência.

– Eu não leio, não escuto, não escrevo nada. Quem me ensinou isso foi Rubens Minelli, um grande mestre do Inter: ‘Abel, quer se aborrecer menos? Não leia e não escute.’ E é o que eu faço. Tudo que eu faço é com a minha cabeça e a minha consciência. Porque o Inter, em todas as vezes que eu passei aqui, é administrado de dentro para fora.

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