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Abel Ferreira homenageia Maradona e fala sobre equilíbrio do Palmeiras

Foto: Dolores Ochoa - Pool/Getty Images

Após a vitória por 3 a 1 contra o Delfín, no Equador, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, o técnico Abel Ferreira deu entrevista coletiva abordando alguns aspectos da partida.

Antes disso, o treinador português começou prestando uma homenagem ao Diego Maradona, ídolo do futebol argentino e mundial, morto nesta quarta-feira, vítima de uma parada cardiorespiratória, aos 60 anos de idade.

— Boa noite. Eu gostaria que as minhas palavras fosses dirigidas à família do Maradona. Do outro lado do Atlântico, sempre admirei o Pelé e o Maradona. Não poderia começar essa coletiva sem lamentar a perda de uma lenda do futebol — lamentou Abel Ferreira.

Na sequência, o técnico já emendou sobre a importância de manter o equilíbrio, tanto nas horas boas quanto ruins.

— Temos que ser equilibrados. Ou seja, não vão me ouvir dizer, quando ganhamos, está tudo bem feito e quando perdemos, está tudo mal feito. Sabemos que o futebol é fértil em surpresas. Portanto, estamos na primeira parte desta eliminatória. Foi um jogo que ocorreu bem, os jogadores procuraram focar no plano de jogo e, sobretudo,  ter um rendimento e uma boa performance individual e coletiva. No final do jogo, fomos premiados com um bom resultado — disse.

— No início do jogo fiz um comentário. Sabíamos que ia ser um jogo eliminatório. Tínhamos visto o Delfín jogar e sabíamos que esses tipos de jogos são discutidos, porque são jogos de ida e volta. Sabíamos que tínhamos que entrar equilibrados, esperar o nosso adversário, e perceber que esse tipo de jogo que o adversário faz, mais direto e vertical é muito difícil de defender — emendou.

— Costumo dizer que  não jogamos sozinhos, temos nosso adversário. Acho que os jogadores foram inteligentes, equilibrados e seguros. Esperaram para estudar o adversário, pelo momento certo, seguiram o plano. Na minha opinião, fizemos um jogo consistente — completou Abel.

Zé Rafael na seleção?

Questionado se o Zé Rafael, autor to terceiro gol do Verdão contra o Delfín, teria uma chance na seleção brasileira, Abel não teve dúvidas.

— Sei que vocês gostam de fazer perguntas individuais. Não estou habituado . Mas é verdade, tem (chances de chegar na seleção). É um treinador de dentro de campo, porque percebe e entende o jogo. Vocês repararam que nos três jogos anteriores as condições que pedi era de equilíbrio. Era mais fazer o que fez hoje o Ramires — afirmou.

— Hoje, pedi para ele jogar numa linha mais adiantada e ele fez o gol. É um jogador consistente e que está jogando no sofrimento. Tem tudo para poder ser uma referência no Palmeiras e se derem essa oportunidade, quem sabe, pode ser um jogador da seleção nacional — finalizou.

FORÇA DAS CATEGORIAS DE BASE

Por conta dos inúmeros desfalques, principalmente por conta da Covid-19, o banco de reservas do Palmeiras foi composto somente por jogadores das categorias de base. O treinador do Verdão comentou sobre esse fato.

— Acabamos o jogo com seis jogadores da base. É um trabalho muito coletivo, de toda a estrutura do futebol, mas também um trabalho dos jogadores que os recebem aqui no profissional. Eu sei a dificuldade em se apostar em jovens em uma equipe que tem como ambição ganhar todos os jogos. Não posso deixar de falar da importância dos mais experientes. Do Weverton, Ramires, Gómez, Felipe Melo, Luiz Adriano, ajudam esses meninos a perceber a responsabilidade de estar no time — explicou Abel.

— Quando as coisas apertarem, vai sobrar para o treinador e para os mais experientes. Há uma mescla muito bem feita de jovens com experientes. É uma visão que tenho para o futuro, não de agora quando cheguei, vem de antes, então vamos seguir esse trabalho. Leva tempo para esses meninos serem consistentes — finalizou o treinador.

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