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Com a permanência de Ademir e boas atuações de Nazário, Lisca terá dor de cabeça “boa” para montar América-MG

Com a permanência de Ademir e boas atuações de Nazário, Lisca terá dor de cabeça "boa" para montar América-MG
Foto: Mourão Panda / América

Depois de voltar a vencer no último sábado (17) o treinador Lisca praticamente definiu a permanência do atacante Ademir no time. Na sua entrevista, garantiu que o atleta deve ficar para a continuidade da temporada, depois da negociação com o Palmeiras não chegar a um acordo. O destaque da equipe na última Série B deve então voltar a ser utilizado com mais frequência como titular. No entanto, um outro “camisa 10” vem ganhando espaço no elenco do Coelho, jogando exatamente pelo lado de Ademir, Bruno Nazário coleciona boas atuações.

Na sua fala sobre Ademir, Lisca deixou claro que Bruno vinha para suprir a iminente saída do camisa 10. Porém, com os dois disponíveis, surge então um problema “bom” para o gaúcho. Colocar no onze inicial dois jogadores talentosos que colecionam boas atuações.

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Por um lado, são jogadores extremamente distintos. Ademir é um ponta, ataca mais o espaço e joga de maneira mais agressiva, buscando sempre o gol com dribles e arrancadas. Nazário é um meia, participa mais da construção de jogo e tende a distribuir mais a bola, jogando algumas vezes em até outro setor do campo.

Nas suas primeira exibições, Nazário foi utilizado pelo lado esquerdo, na posição que era de Marcelo Toscano. Porém nos dois últimos jogos, ele ganhou espaço mesmo como meia pela direita. Juninho, que as vezes subia para fazer aquela função, jogou um pouco mais recuado na base da jogada.

A verdade é que espaço para bons jogadores nunca falta. É bem possível que Lisca prefira Nazário mais pela esquerda. Porém, a volta de Felipe Azevedo traz outra complicação. O atacante tende a jogar mais aberto, por qualquer dos lados, ocupando a faixa de atuação de um dos dois já citados. Ou seja, se o Coelho entrar com Azevedo, Bruno e Ademir, um dos meias terá que ser sacado. Juninho, capitão do time não deve perder espaço. Zé Ricardo coleciona bons jogos e é referência técnica para a equipe. Teoricamente, Alê seria o mais indicado para perder a vaga, porém, Lisca gosta muito do atleta. É um dos únicos do meio que termina jogos.

Portanto, a tarefa do treinador nos próximos dias não será fácil. A possibilidade de ter uma semana de treino ajuda na preparação dessas ideias de jogo. Porém, esse “problema” passa longe de ser uma coisa ruim. Um elenco recheado de boas opções é fundamental para a guerra que é a Série A, e pode ser que Lisca consiga muito bem manejar todos esses talentos.

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