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Treinador de Adesanya diz que derrota para Blachowicz trouxe ‘aprendizado’ para lutador

Israel Adesanya
Marcus Stevens/Imago Images

Israel Adesanya viu sua chance de se tornar ‘duplo-campeão’ do UFC não surtir sucesso com a derrota para Jan Blachowicz no último fim de semana. Mas o que será do ‘Last Stylebender’ após perder a chance de ser dono do cinturão dos meio-pesados?

Para Eugene Bareman, treinador do nigeriano, a derrota para o polonês pode trazer muitas lições para o futuro do campeão dos médios. Em entrevista ao podcast Submission Radio, o técnico apontou o que a derrota pode trazer para seu pupilo em termos de melhora de performance.

– Aprendemos muito com essa luta. Aprendemos demais. Claro que não quero discutir detalhes sobre isso porque não quero abrir uma oportunidade para os outros conhecerem nossas vantagens e não quero falar nisso. Mas o que posso dizer é que, uma vitória não traz tanta atenção aos detalhes como uma derrota traz. Só uma derrota traz esse tipo de coisa, esse entusiasmo para que a gente corrija e repense algumas coisas. Sabemos como é o poder de uma derrota. E sabemos como é transformar esse poder em outra coisa – declarou Bareman.

— Adesanya foi muito bem na luta. Foi a melhor performance dele? Não, mas também não foi a pior. Ele teve apenas um grande oponente diante de si, que teve a melhor estratégia e respondeu melhor a nossa. Nada foi culpa do Israel, tivemos um adversário que se portou muito bem. Não vamos tirar qualquer crédito dele. Sem desculpas – completou.

Sobre o futuro do nigeriano, Bareman declarou que, agora, a missão é fazer o ‘Last Stylebender’ descer para a divisão dos médios e seguir seu reino na categoria até 84kg. E, depois, quem sabe, tentar a chance de uma revanche contra Blachowicz.

— Adesanya é muito competitivo, ele vai descer de novo para os médios e dominar a divisão. Eu sei que o Jan vai dominar os meio-pesados por um bom tempo. Acho que iremos atrás dessa revanche. Ele é um grande oponente, nos derrotou numa grande luta. Não posso prever o futuro, mas acho que vamos atrás desse ‘poder polonês’ de novo – afirmou.

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