Chapecoense

Ainda sem perder na Chape, Louzer elogia postura dos jogadores contra o Avaí: ‘Não buscaram desculpa’

Foto: Márcio Cunha/Chapecoense

O técnico Umberto Louzer ainda não sabe o que é perder na Chapecoense. Em sete jogos, foram quatro vitórias e três empates. De acordo com o treinador, o trabalho realizado por comissão, estafe e atletas tem que ser parabenizado. Na última quinta-feira, o Verdão do Oeste conquistou a vaga para a semifinal após empate com o Avaí, na Ressacada.

– Classificamos com o empate, mas ficamos feliz com o equilíbrio da equipe, a evolução. Claro que gostaríamos de ter treinado mais. Até porque a comissão toda pegou Covid. Recebemos a notícia que não ia ter jogo na sexta, liberamos os atletas e depois fomos surpreendidos no domingo. Os atletas superaram a adversidade, não buscaram desculpa, se aplicaram. Respeitamos nosso oponente, de muita qualidade. Não a toa fez a melhor campanha na primeira fase. É fruto do que os atletas têm desempenhado no dia a dia. Quando iniciei a palestra relembrei tudo que a gente viveu até esse momento e parabenizei pelo engajamento em representar a Chapecoense. A gente precisa evoluir, foi o que falei para eles. Pés no chão. Temos muito a evoluir em todos os aspectos.

Naturalmente satisfeito com a vaga, o técnico definiu que a comemoração será curta. O próximo jogo, contra o Criciúma, acontece já no final de semana.

– Vamos estudar o Criciúma a partir de hoje. Estamos felizes, mas a nossa vida é dessa forma. Temos que projetar o próximo adversário, porque o tempo é curto. Não conseguimos acompanhar todo o jogo, mas falei com o Felipe, Gabriel, Endres (analistas de desempenho e auxiliar técnico, respectivamente) para ter o material do próximo adversário e buscar alternativas e estratégia para neutralizar os pontos fortes e explorar o que vamos ter para conseguir o resultado em casa – disse.

Um dos pontos que, certamente, chamou atenção foi a mescla entre jovens e experientes na equipe. Isto fez a diferença nos minutos finais para conseguir segurar a pressão do Avaí, que detém a média de idade maior que o Índio Condá.

– Precisa da mescla, experientes para dar sustentação. Temos um grupo de jovens e temos trabalhado com vídeos, orientações. O jovem vai oscilar, temos que ter esse entendimento. Saber o momento de colocar, de segurar no banco. Eles vão crescer muito e ajudar nesta temporada – ressaltou.

O jogo contra o Criciúma ainda não tem horário definido, mas o certo é que a Chapecoense começa o duelo como mandante. A partida de ida é na Arena Condá, no próximo domingo.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo