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Além do coletivo: Erros individuais se tornam marca registrada do Corinthians

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O Corinthians enfrentou o Botafogo no último sábado (05), em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Estreando na Neo Química Arena, o Timão saiu na frente, levou o empate ainda no primeiro tempo e foi ao vestiário em mau momento. Na segunda etapa, levou a virada e só não saiu derrotado por mais um gol nos acréscimos.

                 

O coletivo de Tiago Nunes tem sido bastante cobrado, tanto no ataque quanto na defesa. O treinador, e, de modo geral, todas as suas ações, tem sido alvo de críticas. Seja pelo time titular, pelas mudanças (a falta dela, o erro na substituição ou a demora em mexer) e a “abdicação” da sua filosofia de jogo. Algo que deve ser lembrado, entretanto, é o número de falhas individuais ao longo dos jogos.

De todos os cantos

Se o Corinthians teve um momento de testes nos volantes até encontrar uma base “padrão” em Cantillo e Camacho, a segunda linha de meio ideal ainda não foi encontrada. Ramiro é importante taticamente para o esquema, mas peca em características de um “ponta” nato. A indefinição sobre Gustavo Silva e Léo Natel, com Otero pedindo passagem, também não contribui.

Mas é na defesa que os erros mais aparecem. Inclusive, é onde menos se pode errar, uma vez que a falha constantemente levará perigo iminente de gol. Hoje o Corinthians pode falar que toda a sua linha defensiva já teve erros individuais. Sidcley perdeu a vaga por sua falta de recomposição e marcação, que geralmente deixavam jogadores adversários livres nas costas da zaga. Gil teve seu momento de desatenção contra o Goiás que gerou gol. Fagner tem tido más apresentações defensivamente e Danilo Avelar teve atuações que fizeram o oponente balançar as redes.

Cássio, o pilar defensivo do Corinthians, falhou duas vezes em bolas paradas. Primeiro, contra o São Paulo, em falta de Hernanes, e por último contra o Botafogo, em lance parecido. Em ambas as ocasiões, o gol mudou totalmente a partida. No clássico, em um momento de equilíbrio e dificuldade de criação do Corinthians, o São Paulo abriria o placar. Na última rodada, o time estava à frente e o gol de empate emendou uma crescente de produção adversária.

Erros não-capitais também são erros

E por mais que nem toda falha gere gol, o Corinthians também conta com erros pontuais. A transição defensiva, que vem sendo problema desde o início do Brasileirão, segue defasada. Se no lado esquerdo Piton ajudou a recomposição que Sidcley deixava a desejar, Fagner é ponto negativo na direita. Constantemente pego fora de posição e abrindo um buraco para adversários atacarem.

Quando está em campo, Gabriel consegue ajudar nesse quesito pela sua leitura defensiva. Além disso, se aproxima da primeira linha para cortar infiltrações pelo meio, outro problema aparente do Corinthians. O espaço entre a zaga e os volantes, em ocasiões, é grande o suficiente para que o adversário leve perigo. Tiago Nunes parece ter cada vez mais problemas para ajustar, dos dois lados do campo.

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