O Flamengo venceu o Grêmio por 4 a 2, na noite desta quinta-feira, em Porto Alegre, mais uma vez, jogando apenas 45 minutos. Contudo, desta vez, deu saudade e esperança a sua torcida na briga pelo titulo do Campeonato Brasileiro com Gabigol lembrou as boas atuações de 2019.
Foi para colocar em quadro a forma com que o time do Flamengo conseguiu virar o jogo em “terras gauchas e dominar o adversário. O time do segundo tempo foi intenso, dinâmico e “mortal” dando sinais de que não pode ser descartado na corrida pelo titulo da competição – já que agora com 58 pontos tem apenas quatro do Internacional à seis rodadas do final do Brasileirão 2020/21.
Antes do apogeu o erro da zaga
O jogo começou muito disputado com o time do Renato Gaúcho tendo mais posse de bola, já que não exista uma pressão por parte do Rubro-Negro. O Grêmio trabalharam com enorme espaço e fazia o Flamengo se posicionar muito próximo da própria área. A eficacia da estrategia montada pelo Portaluppi se mostrou certeira quando Diego Souza aproveitou o espaço entre Arão e Gustavo Henrique. O cabeio foi certeiro e fez o Grêmio ir para o vestiário com a vantagem.
Na guinada
Na volta do vestiário, Ceni mudou o posicionamento dos homens de frente e com ele o futebol do time deu o “ar da graça”. O que resultou foi uma evolução no comportamento tático, na intensidade e no psicológico da equipe dentro de campo. E o personagem da partida foi o Gabigol que movimentava por todos os lados partindo do campo.
A mudança deu certo, o time Tricolor foi envolvido e dominado, o primeiro veio nos pés Everton Ribeiro, que foi envolvido em uma negociação que esfriou com o Al Nasr, dos Emirados Árabes – com assistência de Gabigol que três minutos depois fez um golaço para virar a partida. Gabriel Barbosa foi o personagem da partida, já que foi pelos seus pês que o Flamengo ampliou a vantagem ao servir Arrascaeta para o terceiro. Foram 20 minutos de almanaque do Rubro-Negro.
Diego Souza voltaria a colocar um molho na partida com um belíssimo gol de falta: batida de três dedo e cheia de curva sem chance de defesa para o Hugo Sousa.
No final da partida, a noite era vermelha e preta e o lateral Isla, que nada vez na primeiro tempo definiu o placar em passe de Vitinho. O triunfo passa tinta “tinta” na crise e na pressão que o Ceni vive internamente no clube, mas brigar pelo título vai precisar de uma atuação assim nos dois tempo.
