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Em possível último jogo de Paulo Sousa, Flamengo repete erros que marcam trabalho do português

Análise: Flamengo ressuscita mais um
Foto: Marcelo Cortes | Flamengo

Red Bull Bragantino e Flamengo, nesta quarta-feira (8), no Nabi Abi Chedid, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro, com vitória por 1 a 0 dos donos da casa, foi uma partida que a torcida rubro-negra esperava uma atuação de recuperação da equipe, que não vem jogando como campeão nesta altura do campeonato.

                 

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O início foi lento e preguiçoso, só com toques para os lados. Para se ter uma ideia, o Flamengo tocou bola no meio de campo nos primeiros 20 minutos e não conseguiu entrar na área adversária.

Já aos 17 minutos, o Red Bull Bragantino, que dominava a partida, fez o seu gol. O mesmo erro de sempre da defesa rubro-negra. Cruzamento na área, zaga parada, e Luan Cândido, livre, fez o único gol do jogo.

O Flamengo, que já tinha recuperado o lanterna Fortaleza, conseguiu a proeza de recuperar também o Red Bull Bragantino, que não vencia há nove partidas. O primeiro tempo foi inteiramente comandado pelo time da casa.

O meio de campo rubro-negro não se encontrou. A ausência de Willian Arão foi muito sentida. Andreas foi quem mais batalhou para consertar o ritmo de jogo que estava abaixo daquilo que o ataque esperava para forçar o empate ou talvez uma virada na partida.

O primeiro tempo ainda teve mais um gol do Red Bull Bragantino, aos 27 minutos, mas o bandeirinha anulou, marcando impedimento de Helinho. O domínio era total do time da casa. 44 minutos deste tempo de jogo, Vitinho teve a oportunidade de empatar a partida e só não fez porque a bola caiu no seu pé esquerdo e ele não teve condições de tocar para o fundo da rede.  

No segundo tempo, aos dois minutos, a torcida rubro-negra levou um susto quando a sua defesa parou e Natan, de cabeça, meteu a bola na trave em um cruzamento de Helinho, com o goleiro Hugo já inteiramente batido.

O Flamengo melhorou um pouco no período final e apertou a marcação, empurrando o Red Bull Bragantino para a sua intermediária.

O time da Gávea começou a pressionar e procurar nas penetrações de seu ataque o gol de empate. Aos 18 minutos, Pedro entrou no lugar de Lázaro. O técnico fez a substituição, certamente, pois o jovem atacante é um dos grandes goleadores do futebol brasileiro. Infelizmente, para a torcida rubro-negra, Pedro não recebeu nenhuma bola cruzada que chegasse a ele no comando do ataque.

Com a expulsão de Luan Cândido, que deu um tapa no rosto de Matheuzinho, todo mundo acreditava que o Flamengo teria mais oportunidades de chegar a meta contrária. Não aconteceu.

As modificações feitas pelo técnico Paulo Sousa continuaram no Flamengo e aos 28 minutos, ele tirou Ayrton Lucas e colocou Filipe Luís, trocou também Thiago Maia por Willian Arão. O Flamengo não teve uma melhora que pudesse complicar a vida de seu adversário.

Aos 38 minutos, o treinador voltou a mexer na equipe, colocando Gustavo Henrique e Marinho nas vagas de Rodrigo Caio e Everton Ribeiro. Acredito que o técnico colocou Gustavo Henrique para tentar aproveitar os cruzamentos que possivelmente seus jogadores fariam, pois ele é bom nas cabeçadas. Tal não aconteceu. Marinho entrou e também não teve uma atuação convincente.

49 minutos, Arão, de cabeça, meteu a bola para o canto direito e Cleiton fez o maior milagre da noite.

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O time do Flamengo ainda continua desordenado e mal colocado em sua defensiva, no seu meio de campo e precisa melhorar também no setor de ataque. A falta de hoje foi Arrascaeta, que realmente é o grande comandante do meio-campo rubro-negro. A fase ruim continua e certamente teremos dias agitados pelos lados da Gávea e do Ninho do Urubu.

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