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Análise: Não importa como, o Santos precisa vencer

Diniz elogia sua comissão técnica, trazida por ele ao Santos
Fernando Diniz tem o primeiro desafio à frente do Santos (Divulgação/Santos)

Confronto mais que decisivo para o time brasileiro. O Santos chega extremamente pressionado para o duelo contra o Barcelona de Guayaquil, que ocorre nesta quarta-feira (26).

O Barcelona é, com toda a justiça, o líder de um grupo que conta com ampla tradição na libertadores. Santos e Boca Juniors disputam uma vaga para se classificar na próxima fase.

No jogo de ida, o Santos foi um time extremamente previsível, com falta de criação de jogadas e deficitário defensivamente. Principalmente, no que concerne à estratégia de jogo do Peixe naquela partida. Foi uma equipe que tentou jogar a partir da troca de passes, porém que tinha um alargamento tão grande das linhas ofensivas, que ocasionou um buraco no meio de campo do Santos. Enfim, eis o paradoxo do time que quer ter a posse de bola, mas que não tem meio de campo. Isso gerou um empobrecimento ofensivo muito grande no jogo do Santos.

Além disso, este fator propiciou um jogo perfeito para um time que atua de maneira reativa. Nessa lógica, o Barcelona, bem postado atrás, recuperava com facilidade a posse de bola. O time equatoriano tinha campo de sobra para poder aprofundar, uma vez que o Peixe subia às suas linhas ofensivas.

No entanto, daquele jogo para este, o cenário está um pouco diferente, principalmente pelo lado do Santos. Técnico novo, os dois principais jogadores de fora da partida, além da mudança sutil no estilo de jogar.

Com isso, a partir dos jogos recentes, o time paulista vem adotando um estilo de jogo mais reativo, que de certa forma surtiu efeito. Atenuou algumas deficiências, vide falta de alongamento das linhas ofensivas ou a recomposição defensiva, bem como potencializou algumas valências do elenco, como a velocidade dos jogadores abertos pelas pontas.

Basta saber se o Fernando Diniz, optará por um time mais propositivo, tentando tomar para si as ações da partida, mesmo tendo um pouquíssimo tempo de treinamento. Ou continuará adotando uma estratégia mais reativa, apostando nas transições ofensivas rápidas. Fato é, o Santos precisa vencer esse jogo, da maneira qual for, e tem argumentos para as duas estratégias (que não são as únicas). O Santos precisa vencer uma partida fora de casa, com muitos desfalques, com um técnico novo que não teve muito tempo para trabalhar o time. Além da real possibilidade de enfrentar um time misto do Barcelona. São nuances que deixam o contexto ambíguo.

Diante disso, independente da maneira que o Santos se portará em campo nesse novo duelo, a estratégia adotada no primeiro confronto entre as duas equipes deve ser veementemente descartada. Caso seja

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