Diante do evitável ou inevitável, Roger Machado prezava, geralmente, pelo famoso “seis por meia dúzia” na hora de promover trocas no Fluminense. Mas, na última partida, o comandante do Tricolor das Laranjeiras saiu do mais do mesmo e mudou um pouco o esquema do time. Apesar do 0 a 0 no placar final contra o Ceará, jogando no Rio, a equipe teve o domínio da maioria das ações ofensivas.
Talvez motivado pela necessidade, em vista do calendário insano por conta da Covid-19, Roger Machado, no papel, alterou pouco – apenas mudou duas peças. Porém, isso gerou uma variação importante para o restante do ano. Deixou de jogar com um organizador mais clássico (Nenê ou Cazares) para explorar a juventude, ousadia e intensidade, tendo Gabriel Teixeira, Luiz Henrique e Caio Paulista na construção das jogadas pelo meio e pelos flancos.
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A escolha pode ainda ajudar a potencializar as características do artilheiro Fred. Esta deveria ser a partida que poderia provar a tese. Mas imprevistos acontecem e Fred foi substituído com uma lesão na coxa direita logo aos 18 minutos. Em seu lugar, Lucca foi a campo, mas, por questão de característica, não conseguiu desempenhar o papel de camisa 9.
Aliás, a preocupação aumenta com este fator. O Tricolor não terá, na próxima terça-feira, quando enfrenta o Cerro Porteño, no Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores, Nino (com a Seleção Olímpica) e Martinelli (suspenso), além de, possivelmente, Fred, Abel Hernández e Bobadilla, ambos lesionados. Novas escolhas deverão ser tomadas e uma outra variação pode surgir na cabeça de Roger.
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Antes deste duelo, o Fluminense, de Roger Machado, ainda vai enfrentar o Sport, no sábado, na Ilha do Retiro, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo será às 19h.
