Nesta quinta-feira (15), a Seleção Olímpica de Futebol Masculino venceu os Emirados Árabes por 5 a 2, no último amistoso antes de embarcar para Tóquio e disputar as Olimpíadas. Embora o placar do jogo tenha sido elástico, a equipe brasileira só alcançou a vantagem definitiva aos 36 minutos do segundo tempo, quando Gabriel Martinelli marcou o terceiro gol brasileiro, em uma bela jogada coletiva, desempatando o placar.
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Em entrevista divulgada pela CBF no pós-jogo, o técnico da Seleção Olímpica, André Jardine, destacou, em poucas palavras, a importância dos três jogadores convocados fora da idade olímpica: Daniel Alves, jogador do São Paulo, Diego Carlos, do Sevilla, e o goleiro Santos, do Athletico-PR.
O técnico foi breve, mas destacou a qualidade de Daniel Alves que ele acredita que agregará ao elenco que vai à Tóquio: “A tranquilidade, a capacidade de liderança que o Dani traz, sem dúvida vai ser muito importante pra gente”.
Já com Diego Carlos, o comandante da seleção elogiou tanto o jogador como sua atuação na partida: “O Diego é um zagueiro, pra mim, de altíssimo nível, com uma imposição absurda. Não perdeu praticamente nenhum lance e fez um gol de cabeça, de quem realmente se impõe e tem força no jogo aéreo”.
Com relação ao seu goleiro, Jardine destacou a experiência de Santos: “O Santos (…) com certeza vai agregar demais. Vai agregar a calma e a minutagem de um goleiro que já é bastante experiente, é um goleiro de seleção principal”.
A Seleção Olímpica de Futebol Masculino embarca na madrugada desta sexta-feira para Tóquio, e estreia em definitivo nas Olimpíadas contra a Alemanha, no dia 22 de julho, às 8h30 da manhã (horário de Brasília), e o Esporte News Mundo irá cobrir não só essa, mas todas as modalidades que terão participação de atletas brasileiros.
Curiosidade
A Alemanha, seleção adversária do Brasil na estreia, também enfrentou a seleção canarinho na final das Olimpíadas Rio 2016, e o goleiro na ocasião, assim como Santos, também era do Athletico-PR. Atualmente defendendo o Palmeiras, Weverton ainda guardava as redes do Furacão na época, e foi fundamental na disputa de pênaltis para garantir o primeiro ouro olímpico da história do futebol brasileiro.
