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Angioni reafirma que objetivo do Sub-23 do Fluminense é a ‘maturação de jovens formados em Xerém’

Angioni - Fluminense
Foto: Lucas Merçon/FFC

O Fluminense Sub-23 ou o time de Aspirantes foi um dos temas da coletiva desta sexta-feira. O diretor executivo Paulo Angioni reforçou que o objetivo principal é “maturar” atletas formados em Xerém na transição ao profissional. No entanto, nesta semana, a diretoria fez contratações, como o volante Wiris e os meias Léo Souza e Gustavo Apis fecharam com clube para a temporada 2021.

– Em relação ao lado polêmico do processo, eventualmente uma contratação ou outra acontece, e aconteceu. Eventualmente aparece um jogador de um determinado clube, e o scout me traz essas informações. Eu sou muito relutante em ceder e, muitas vezes, crio discussões por conta disso, mas às vezes a gente é obrigado, porque a gente também não pode desprezar as informações que vêm de um profissional específico para aquilo. Mas a tendência é não trazer ninguém de fora. É continuar mantendo só os jogadores formados no clube. Eventualmente pode acontecer, mas vai ser muito raro – ressaltou.

– É a continuação de desenvolvimento do atleta. Ele está sendo maturado muito cedo, com 18 anos, que não é o ideal. O ideal é que mature o jogador até 22, 23 anos. Às vezes demora um pouco mais a desenvolver (…) Essa é a finalidade principal: dar mais tempo de maturação, aprimorar melhor esses jogadores. Todos eles, se estão na base em Xerém, é porque têm capacidade de desenvolver seu potencial, mas nem todos aparecem tão rapidamente. Alguns demoram um pouco mais, mas todos têm o seu valor e, por isso, estão aqui.

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Foto: Lucas Merçon/Fluminense

O presidente Mário Bittencourt também deu seu parecer sobre o Fluminense Sub-23. De acordo com o mandatário, o projeto custa menos de 10% da folha do futebol profissional e ressaltou a importância.

– Esse projeto custa menos de 10% da folha do futebol profissional. Quando cheguei aqui, o Paulo me falou que tínhamos cerca de 19, 20 jogadores emprestados, entre 21 e 22 anos, e o Fluminense pagando salário. Hoje eles estão aqui dentro. A gente está vendo e utilizando no nosso clube. Para nós, que temos dificuldades financeiras, o projeto é fundamental para que a gente siga em frente.

O mandatário tricolor ainda deu o exemplo do volante Martinelli, que vinha sendo utilizado na equipe de aspirantes antes de estrear nos profissionais. Além disso, destacou que o projeto também serve para recuperar os jogadores machucados. Na temporada 2020, o zagueiro Frazan foi utilizado para melhorar a questão física depois de um ano parado.

– Uma outra grande vantagem do sub-23 é que o atleta já está treinando no CT. Então ele está muito perto do profissional e sendo visto pelo treinador do profissional. Isso faz com que o atleta fique estimulado em fazer o “bate volta”. Fora o fato de que no sub-23, por questões de regulamento, a gente pode ter até cinco jogadores acima de 23 anos. Serviu, por exemplo, para recuperar o Frazan, que vinha de quase nove meses parado.

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