Futebol Internacional

Ao ENM, Caio Henrique fala da seleção, mudança de posição e da importância de Fernando Diniz em sua carreira

Caio Henrique
Foto: divulgação Mônaco

Atualmente com 23 anos, o lateral esquerdo Caio Henrique vive boa fase no Mônaco e segue tranquilo na Europa. Em conversa exclusiva com o Esporte News Mundo, o brasileiro relembrou sobre a temporada que teve no clube francês e a adaptação no Velho Continente.

                 

O jogador que iniciou como meia, mudou de posição com Fernando Diniz, no Fluminense em 2019. Caio destacou a importância do treinador em sua carreira. O atleta pode estar na lista final de jogadores para a disputa das Olimpíadas, em julho. Antes de chegar a Europa, Caio atuou também por Paraná, Santos e Grêmio.

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ENM: Primeiramente gostaria que fizesse um resumo da sua temporada no Mônaco. E quais as expectativas para a próxima? O time está classificado para a Champions League, mas precisa jogar a parte preliminar para chegar na fase de grupos.

Caio Henrique: Acredito que tenha sido uma temporada muito boa. Nossa meta inicial era voltar para as competições europeias e atingimos o objetivo com ainda mais eficiência ao garantir vaga na Champions League. Fomos regulares na maior parte da temporada e acredito que a tendência é crescermos ainda mais para a próxima.

ENM: Quais as diferenças do Futebol Brasileiro para o Europeu? Você também tem uma passagem pelo Atlético de Madrid. Sentiu alguma dificuldade neste retorno ao velho continente? E como é atuar numa liga que é conhecida pelo alto número de faltas?

Caio Henrique: Tive uma adaptação rápida. O Futebol europeu exige muito da parte tática e um comprometimento muito grande do atleta. Já tinha vivido uma experiência no futebol espanhol e assimilei rápido as ideias de Niko Kovac. A Ligue 1 é uma competição de muita marcação e imposição física, mas consegui me adequar bem ao estilo de jogo.

ENM: É muito debatido depois do Marcelo deixar de ser convocado, a lateral esquerda da Seleção Brasileira ainda não encontrou um substituto. Renan Lodi é quem atua com mais frequência, mas também tem o Alex Telles, Guilherme Arana, entre outros. Como observa a disputa? E se ainda acredita que possa voltar a defender a amarelinha?

Caio Henrique: Trabalho forte todos os dias em busca dos meus sonhos e objetivos. E como qualquer jogador, não poderia ser diferente ter o sonho de defender a Seleção Brasileira. Já tive diversas convocações para as Seleções de Base, mas ainda espero alcançar a principal um dia. Mas estou tranquilo e sei que se fizer a minha parte, estarão observando. É uma posição que o Brasil conta com diversos jogadores de qualidade e uma disputa muito forte pela vaga.

ENM: Você é um lateral bastante conhecido pela ofensividade. O fato de iniciado sua carreira como meio-campo ajudou nisso? E em algum momento algum treinador ou você mesmo pensou em retornar à função de meia? Até pela facilidade de criação de jogadas e assistências que você contribui nos times que defende.

Caio Henrique: Me adaptei na lateral desde o Fluminense, com Fernando Diniz. Cheguei a atuar no meio-campo em algumas oportunidades e não tenho dificuldades. Me sinto bem nas duas posições e estarei sempre disposto a colaborar.

ENM: O Fernando Diniz hoje no Santos foi o treinador que o colocou na lateral esquerda pela primeira vez, certo? Isso no período que trabalharam juntos no Fluminense. Qual a importância dele em sua carreira? Porque foi aquela temporada no clube carioca que o projetou nacionalmente e internacionalmente.

Caio Henrique: Importância do Fernando Diniz é muito grande. Ele me deu total confiança e uma sequência que estava precisando muito em minha carreira. Vinha de um empréstimo ao Paraná, em que joguei apenas 28 jogos na temporada e no Fluminense pude disputar quase todos os jogos em 2019. Foi muito bom conviver com ele e terei sempre uma gratidão por tudo que ele fez por mim.

ENM: Tem uma entrevista sua de março deste ano, que fala sobre acompanhar o Fluminense e você fez um elogiou ao Marcão. Além do time carioca, você acompanha outras equipes? Assiste Futebol em geral? Porque é bem comum atletas da atualidade falarem que não assistem jogos em seus tempos livres.

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Caio Henrique: Costumo assistir nos momentos de folga. Vejo os jogos do Fluminense, pois além de todo carinho pelo clube ainda tenho amigos lá dentro. Também acompanho o Grêmio, que apesar da rápida passagem foi um lugar que gostei muito de jogar.

Na temporada 2020-2021, o jogador atuou em 31 das 37 rodadas. Caio contribui com cinco assistências para seus companheiros de Mônaco.

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