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Willian Bigode é decisivo, Palmeiras vira contra o Guarani e vence em Campinas

(César Greco/ S.E. Palmeiras)

Jogando em casa, o Guarani não tem tido sorte contra os times da capital. Mesmo tendo saído na frente, o Bugre acabou levando a virada e perdeu para o Palmeiras por 2 a 1, nesta sexta-feira, no Brinco de Ouro, pela sétima rodada do Campeonato Paulista.

Bugre abriu o placar com o meio-campista Andrigo, enquanto Mateus Ludke (contra) e Willian decretaram o resultado positivo a favor do Verdão.

Com o revés, o terceiro como mandante no Estadual, time campineiro segue estacionado em oito pontos, na terceira colocação do Grupo D, atrás de Santos e Mirassol, enquanto o rival palestrino salta a 12 tentos, também em terceiro do Grupo C, em desvantagem de Red Bull Bragantino e Novorizontino.

Com tempo curto de reabilitação, Guarani volta a campo na próxima segunda-feira, 26 de abril, diante do Santo André, no Estádio do Canindé, em São Paulo, a partir das 22h15. Já o Palmeiras volta a campo no domingo e visita o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, às 20h.

O JOGO

A tônica do Guarani, ao longo de todo primeiro tempo, foi apresentada já nos minutos iniciais. Até pausa ao intervalo, Bugre esteve bem postado à frente, organizado no meio-campo, tido como setor nevrálgico, e com poucos sustos na defesa.

Com Davó centralizado e Bruno Sávio no lado direito, com inversão em relação à vitória contra a Ferroviária, time campineiro apresentou maior mobilidade e sem posição fixa, estratégia que confundiu o sistema defensivo palestrino.

Superior em todos os três terços do gramado, foi questão de tempo para os comandados de Allan Aal tirar o primeiro zero do placar. Aos 14, Andrigo, grata surpresa neste início de temporada, aproveitou bola mal afastada, limpou a marcação e bateu na diagonal, sem chances para Vinícius Silvestre.

Apesar da vantagem no marcador, Alviverde, ao contrário do comportamento adotado nas primeiras rodadas do Campeonato Paulista, não abaixou as linhas e manteve ímpeto ofensivo.

Na maior parte do confronto, Verdão encontrou dificuldades para produzir e praticamente não criou oportunidades, haja vista linhas compactadas e bom entrosamento apresentado por Bruno Silva e Rodrigo Andrade na cabeça da área.

Soberano e com maior número de chances criadas, apesar de menor posse de bola, equipe campineira chegou com perigo em arremates de Bidu, Rodrigo Andrade e Júlio César, enquanto Rafael Martins foi praticamente mero espectador na etapa inicial.

Os acréscimos, entretanto, ratificaram a máxima de que o futebol não é feito de justiça. Enquanto Davó teve gol anulado pelo árbitro de vídeo por impedimento, em lance que causou dúvidas nos telespectadores, o Palmeiras igualou em lance de infelicidade de Mateus Ludke, que, sem querer, desviou cabeçada de Gustavo Scarpa e matou Martins.

No segundo tempo, o panorama do confronto foi alterado a partir das quatro modificações promovidas por Abel Ferreira no intervalo. Com Davó e Andrigo marcados, Alviverde perdeu força ofensiva e, depois de tanto pecar pela ineficácia, pouco agrediu.

Mais organizado e incisivo, paulistanos aproveitaram estrela e bom posicionamento de Willian, após bom cruzamento de Zé Rafael, para virar o marcador, em erro de marcação de Mateus Ludke. No fim, time da casa não conseguiu esboçar blitz em busca do empate e amargou novo tropeço em casa.

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