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Minas oscila, se recupera no final e vence a Superliga 2020/2021

Minas Praia Clube Superliga campeas
Créditos: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

TRICAMPEÃS! Em 29 jogos disputados na Superliga Banco do Brasil feminina 20/21, o Itambé/Minas Tênis Clube confirmou a vitória em 27 deles. Para coroar esta temporada impecável, as minastenistas ergueram, na noite desta segunda-feira (5), o troféu de campeãs da competição. Com as parciais de 25×17, 13×25, 12×25, 25×18 e 15×11, o time de Belo Horizonte bateu o Dentil/Praia Clube, no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ).

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O JOGO

Diferente das duas primeiras partidas, o Itambé/Minas conseguiu iniciar a decisão colocando a bola na mão da Macris. Além dos bons passes, a levantadora acelerou muito as jogadas e possibilitou os ataques das companheiras sem o bloqueio adversário. Pressionado e em desvantagem, o Praia Clube não encaixou o fundamento de saque, que foi fundamental no primeiro jogo, e chegou a ficar dez pontos atrás. Sendo assim, as minastenistas administraram a parcial do primeiro set e ponteira Megan Easy fechou em 25×17.

Após um rally de quase 40 segundos, o qual a bola caiu do lado praiano, o time de Uberlândia se recuperou e assumiu a parcial. Graças ao entusiasmo e raça de Fernanda Garay, o Praia Clube engatou uma boa sequência de pontos, que só foi interrompida pela arbitragem de vídeo. Sem a eficiência de Daroit no passe, Nicola Negro foi obrigado a subistituí-la, e a falta de confiança prejudicou a equipe. Do outro lado, as vice-campeãs da Copa Brasil aproveitaram o momento ruim do Minas e empataram em 25×13.

Durante o terceiro set, o Praia manteve o ritmo da parcial anterior e não tirou o pé do acelerador. Com uma maior pressão no saque, as atletas de Paulo Coco complicaram a linha de recepção do Itambé/Minas e dispararam na frente. Mesmo com os sets empatados em 1×1, a diferença momentânea afetou o psicológico minastenista, que possibilitou a ativação do modo rolo compressor das rivais. Desta maneira, o Praia Clube simplesmente confirmou a eficácia do side-out para virar o duelo para 2 sets a 1.

A decisão só foi ficar acirrada na quarta parcial, quando o Minas se encontrou em quadra e igualou o Praia Clube. Camila Mesquita entrou para substituir Dani Cuttino e contribuiu para a reação da equipe de Belo Horizonte. Na reta final, a estadunidense voltou para aumentar o bloqueio e logo subiu o paredão ao lado de Thaísa. Com a contribuição da oposta Brayelin Martínez, que cedeu pontos importantes, a final da Superliga foi forçada a um tie-break.

O set decisivo não deixou faltar emoção aos telespectadores e amantes do voleibol. Depois de uma atuação abaixo nas parciais dois e três, o Itambé/Minas deixou para trás os erros e pôde contar com a excelência de Priscila Daroit. Mais uma vez, Brayelin não definiu e o paredão azul e branco subiu para garantir o troféu da Superliga.

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