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Apesar do título do Atlético-MG, Copa do Brasil reserva surpresas, dirigentes falam sobre sucessos de novos clubes

Foto: Divulgação/Athletico

O Atlético-MG foi a principal equipe do Brasil em 2021, o Galo levou o Brasileirão e a Copa do Brasil. Entretanto, duas equipes com orçamentos menores, foram outros destaques também nas competições, o Athletico, vice-campeão da Copa do Brasil, e o Fortaleza, quarto colocado do Brasileirão. Essas equipes protagonizaram grandes campanhas e servem de exemplos para clubes ‘emergentes’ do país. 

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Clubes sem tanto poderio econômico e de receitas, como o Leão do Pici e o próprio Furacão, que chegaram longe no torneio, têm dado exemplos de gestões responsáveis. O Athletico é o exemplo mais duradouro, já que venceu títulos importantes nos últimos anos, como a Copa Sul-Americana em 2018 e 2021 e a Copa do Brasil de 2019. O advogado especializado em direito desportivo, Eduardo Carlezzo, aponta o Athletico como o exemplo de maior sucesso de projeção de um clube que não fazia parte da elite nacional histórica, como os antigos chamados de 12 grandes do Brasil. “Existem vários aspectos que poderiam ser ressaltados, mas eu apontaria um em especial do CAP: estabilidade e continuidade administrativa.”

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Já o Fortaleza, foi a principal surpresa da temporada de 2021 no futebol brasileiro. Além da quarta colocação no Brasileirão, a equipe chegou em uma semifinal inédita da Copa do Brasil, quando foi eliminada pelo Atlético-MG. Em 2021, o Fortaleza projetou uma receita de aproximadamente R$ 94 milhões. Para o exercício de comparação, o valor equivale a apenas 10% da expectativa estimada pelo Flamengo, que deve alcançar R$ 984 milhões este ano, sem considerar os valores em premiações. Marcelo Paz, presidente reeleito do Fortaleza até 2024, falou sobre o planejamento da equipe . 

– Nós temos consciência desta margem de erro e por isso prezamos por uma gestão competente e responsável, acima de tudo. Cada investimento ao longo da temporada é feito com suporte de tecnologia e análise de desempenho para mapear corretamente jogadores e treinadores.

Nova ordem no futebol brasileiro?

Algumas equipes tradicionais do futebol brasileiro têm sofrido com crises financeiras e esportivas nos últimos anos. Por um outro lado, a má gestão de alguns clubes, abriu espaço para outras equipes emergentes, como o Cuiabá, que este ano disputou o Brasileirão pela primeira vez na história e, além de permanecer na Série A, principal objetivo na temporada, ainda alcançou uma vaga na próxima Copa Sul-Americana. Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá, fala sobre o momento do Dourado e de outras equipes que servem como exemplo.  

– Não sei se é o início de uma nova ordem, mas sim um momento de quebra de paradigmas, em que os mais organizados e estruturados vão ganhar espaço. A gestão em qualquer negócio é fundamental. Cito o Ceará e o Fortaleza como exemplo, o Atlético Goianiense, clube aqui da nossa região, que trabalha com orçamento muito mais baixo que a grande maioria e está se consolidando na Série A.

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