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Após acusação de racismo, Athletico toma medida sobre torcedor envolvido

Foto: Reprodução Internet/NSports

O Athletico suspendeu do quadro de sócios do clube o torcedor acusado de injúria racial pelo lateral Samuel Santos, do Londrina. A informação foi divulgada pela jornalista Monique Vilela. Carlos Alexandre Tonin, que teve o nome revelado na súmula da partida, foi preso em flagrante, por suspeita de injúria racial, mas foi liberado após o pagamento da fiança, que foi no valor de R$ 500,00. O torcedor mais adiante passará por um julgamento na câmara de ética do Athletico, assim podendo ser banido em definitivo do quadro de sócios do Furacão. 

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O caso ocorreu durante a partida entre Athletico x Londrina, pela volta das quartas de final do Campeonato Paranaense, no último domingo (20), na Arena da Baixada. O duelo foi paralisada por volta dos 30 minutos do segundo tempo, quando Samuel iria bater um lateral e se aproximou da torcida do Athletico, no setor Getúlio Vargas. O atleta, alegou ter ouvido xingamentos racistas e, inclusive, discutiu com o torcedor. Após o jogo, o árbitro da partida relatou na súmula que o torcedor o chamou o jogador de “preto” e “vera verão”, em alusão a um personagem de televisão.

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Após o ocorrido, o Athletico se manifestou via nota, afirmando que o clube agiu “imediatamente para identificar o suspeito” e que o clube “não tolera e não tolerará qualquer tipo de discriminação racial em seu estádio”. Confira na íntegra a nota do clube.

O Athletico Paranaense vem a público, mais uma vez, manifestar-se contra todas as formas de discriminação racial. Atitudes discriminatórias são inaceitáveis e criminosas. O clube não tolera e não tolerará qualquer tipo de discriminação racial em seu estádio. Rubro-Negro é quem tem todas as raças. Sobre o acontecimento na partida diante do Londrina, no último domingo (20), o Athletico Paranaense reforça que agiu imediatamente para identificar o suspeito da agressão, que foi encaminhado à autoridade policial competente, sem prejuízo das medidas administrativas internas que já estão em andamento interno no clube.

Vale lembrar que na final da Copa do Brasil do ano passado, em dezembro, ocorreu dois casos de racismo. Uma torcedora que estavam em uma camarote destinado à torcida do Athletico e foi indiciada após fazer gestos racistas para torcedores do próprio Furacão. Além de dois irmãos advogados, que moram em Londrina e estavam na torcida do Athletico foram indiciados por racismo, após proferirem atos racista para torcida do Athletico-MG.

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