Esportes olímpicos

Após doping, Tribunal contesta a prova final de Gabriel dos Santos na Seletiva Olímpica de natação

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Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

No último sábado (24), foi encerrada a Seletiva Olímpica de natação. Gabriel dos Santos, nadador do Esporte Clube Pinheiros, foi um dos classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio, após nadar a prova de 100m livre abaixo do índice determinado. O nadador ganhou uma segunda chance de tentar a vaga na prova depois da desclassificação de André Calvelo, que havia conquistado o espaço na quinta-feira ( 23), por doping.

Gabriel ficou em nono lugar nas eliminatórias para a final da prova de 100m livre e não teve a oportunidade de finalizar a prova no dia 23 de abril. A suspensão provisória de Calvelo foi anunciada no dia 24 de abril, deixando uma vaga aberta para uma nova oportunidade para o atleta do Pinheiros tentar a sorte. Gabriel nadou para 48s49, quando o índice determinado era de 48s57, conquistando a segunda vaga para os Jogos Olímpicos na prova de 100m livre e um dos postos para o revezamento 4x100m livre.

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

+Campeão dos 100m livre na Seletiva Olímpica é pego no doping e, por enquanto, não vai para Tóquio

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) questiona a oportunidade dada à Gabriel. O argumento do STJD é de que a punição é retroativa, já que o teste foi feito no dia 18 de março e Calvelo não poderia ter nadado a prova. A equipe de André Calvelo, Unisanta, reivindica a vaga para Tóquio, querendo repassa-la para outro atleta do time, Felipe Ribeiro, que terminou os 100m livre em quinto lugar e sem alcançar o índice.

O tribunal vetou a anulação do resultado de Gabriel dos Santos, mas não quer que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgue a equipe masculina dos 4x100m livre integralmente. O STJD vai avaliar se a tomada de tempo do atleta foi regular. Por enquanto a convocação de Gabriel está mantida.

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

— O comunicado (do doping de Calvelo) foi no dia 22 de abril. Coincidentemente, estávamos no meio da competição, então, pudemos fazer uma reparação histórica e, em termos esportivos, fomos os mais justos possíveis. A gente não deu para o Gabriel zero chances, não demos duas chances, demos uma chance, assim como todos os outros. Entendemos que, do ponto de vista esportivo, era justo uma vez que ele estava dentro dos oito – explicou Renato Cordani, vice-presidente da CBDA.

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