Nesta quarta-feira (23), a Uefa voltou a se manifestar sobre a decisão de não iluminar as cores do estádio de Munique no jogo entre Alemanha e Hungria.
De acordo com a nota publicada em suas redes sociais, a entidade afirmou que o pedido de retirar as cores é por ato político dos húngaros. A Hungria tem seu governo como um dos mais conservadores da Europa.
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A decisão foi muito criticada por ex-jogadores, atletas em atividade, clubes e dirigentes. O Bayern de Munique, dono do Allianz Arena, foi contrário ao veto.
A pedido de um ativista, a solicitação da iluminação do estádio foi autorizada pelo prefeito da cidade alemã, mas negada pela entidade na última terça-feira (22) para o jogo da Eurocopa nesta quarta-feira.
A Uefa reforçou o seu compromisso com a causa LGBT e por uma sociedade mais igualitária e mais diversa.
Confira o comunicado na íntegra:
Hoje, a UEFA se orgulha de usar as cores do arco-íris.
É um símbolo que encorpa nossos valores centrais, promovendo tudo que nós acreditamos – uma sociedade mais justa e igualitária, rolantes com todos, independentemente de suas raízes, crenças ou gênero.
Algumas pessoas interpretaram a decisão da UEFA de negar o pedido da cidade de Munique em iluminar as cores do estádio durante o jogo da EURO 2020 como “política”. Ao contrário, o pedido por si só foi político, ligado à presença da seleção da Hungria no estádio para o duelo contra a Alemanha neste noite.
Para a UEFA, o arco-íris não é um símbolo político, mas um signo de nosso compromisso em ser uma sociedade mais diversa e igualitária.