Guarani

Arena, patrocínio, elenco e mais: os tópicos da cobrança dos bugrinos à diretoria

Nas redes sociais, diretoria do Guarani é pressionada por esclarecimentos à torcida

Os torcedores do Guarani, a partir desta quarta-feira, deram início, nas redes sociais, ao movimento de cobrança ao Conselho de Administração para esclarecer tópicos de interesse público à coletividade verde e branca.

O primeiro passo foi emitir um nota em conjunto para explicar a demora para anunciar o novo fornecedor de material esportivo, haja vista a Topper, atual ‘parceira’, não lançar nenhuma linha há mais de dois anos.

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De acordo com apuração da reportagem do Esporte News Mundo, os bugrinos vão dar sequência aos posts diários com os seguintes tópicos: construção da Arena, montagem do elenco, patrocinador máster, gestão de Marketing, loja física e e-commerce e programa de sócio torcedor.

O movimento é organizado pelas páginas Nação Bugrina, BugreCast, Acervo Guarani, Bugrão da Massa, Guarani Mil Grau, Zona Bugrina, Versão Bugrina, Bugre, Cerveja e Resenha, Canal Bugrino, Desde 1911 e Avante Guarani.

MATERIAL ESPORTIVO:

Uniformes sucateados e falta de nova roupagem tiram a torcida do Guarani do sério há mais de um ano.

A diretoria negocia, desde a reeleição, no início da pandemia da Covid-19, como um novo fornecedor de material esportivo, entre eles Macron e Kappa.

A promessa era que o clube já teria um novo manto logo no início da Série B do Campeonato Brasileiro, em 08 de agosto, o que não foi consumado.

ARENA:

O acordo com o empresário Roberto Graziano, acertado há cinco anos, ainda segue longe de uma definição mais concreta, embora as partes tenham alinhada a venda do Brinco de Ouro da Princesa mediante contrapartidas.

A Magnum, segundo definido contratualmente, precisa entregar a construção de um estádio multiuso, nos moldes da Arena Fonte Luminosa, em Araraquara, além de um Centro de Treinamento e Clube Social.

Os torcedores também vão cobrar explicações a respeito da demora: em que ponto anda a comissão imobiliária e a falta de transparência da cúpula campineira, haja vista o parceiro sequer ter iniciado o projeto de construção das estruturas pré-estabelecidas em 2015.

ELENCO:

O plantel organizado para disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, torneio do qual o Guarani amarga a zona de rebaixamento, também estará em pauta.

A ideia é entender por que há excesso de jogadores em algumas posições – como na volância, por exemplo -, a justificativa para contratações questionáveis e as estratégias para se definir a vinda de um reforço e renovação alguns jogadores.

Entre os vários ‘alvos’ dos questionamentos estão o volante Marcelo e os atacantes Alemão, Bruno Paulo e João Paulo.

PATROCÍNIO MÁSTER:

A falta de um patrocinador máster tira o sono da torcida, até porque o Guarani não tem nenhuma empresa para estampar no espaço mais valioso do uniforme.

No Campeonato Paulista, em meio à pausa em decorrência da pandemia, houve acerto com a vBank para alguns jogos, mas, no momento, clube está a ver navios neste sentido, o que se constitui em importante fonte de renda para honrar os compromissos do elenco e trazer reforços

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GESTÃO DE MARKETING E COMERCIAL:

Neste tópico, já voltado ao extracampo, mas com interferência direta nas finanças, existe um pedido de profissionais no setor.

O embasamento para a cobrança é que alguns clubes se reestruturaram por meio do fortalecimento do Marketing – casos de Bahia, Ceará e Cuiabá -, ao passo que o Bugre ainda enfrenta dificuldades neste segmento.

“Vamos cobrar profissionalização nesse caso para que hajam negociações melhores”, esclareceu um membro envolvido no ‘protesto’.

LOJA FÍSICA E E-COMMERCE:

Tal tópico também tem relação com a definição do novo fornecedor de material esportivo.

A loja física, já criticada pela falta de novos produtos ou de qualidade, e a negociação de produtos por meio do universo online têm como objetivo melhorar a negociação, com melhor reformulação do ramo, além de entrega aos bugrinos que residem fora de Campinas e novas formas de venda – parcelamento, cartão de crédito, etc.

SÓCIO-TORCEDOR:

A torcida ainda pede maiores benefícios aos associados, transparência e até mesmo maior participação no dia a dia do Guarani.

Vale pontuar que, na transferência de Davó ao Corinthians, o valor de R$ 700 mil foi depositado na conta do programa de sócios e não diretamente nos cofres do próprio clube.

De acordo com site oficial do Sócio Campeão, time campineiro tem 1.083 sócios adimplentes no momento.

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