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Rosamaria relembra primeira convocação para a seleção no Pan de Toronto: ‘divisor de águas’

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FOTO: FIVB/Arquivo

Às vésperas da Liga das Nações, Rosamaria continua se preparando com a seleção no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema-RJ, para as competições da equipe nacional nesse ano. Destaque da Liga Italiana nas últimas duas temporadas, a jogadora de 27 anos voltou para a posição de origem na saída de rede e pode jogar a primeira Olimpíada da carreira em Tóquio.

                 

A primeira convocação da catarinense de Nova Trento para a seleção adulta foi em 2015, quando José Roberto Guimarães levou um time alternativo para disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto, liderado por Fernanda Garay e Camila Brait. Na ocasião, as brasileiras acabaram sendo derrotadas pela Argentina na final e ficaram com a medalha de prata. No mesmo ano, a oposta foi campeã mundial com o time sub-23, comandando pelo auxiliar de Zé Roberto, Wagão.

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Rosamaria contou através de sua assessoria os seus melhores momentos vestindo a camisa verde e amarela, e não titubeou ao lembrar da estreia no Pan de Toronto. A jogadora também lembrou do primeiro título com a seleção, no Grand Prix 2017, quando Zé Roberto montou um time renovado para as competições daquele ano.

– O mais marcante para mim foi o Pan-Americano de 2015, em Toronto. Foi a minha primeira convocação para a seleção adulta e eu era muito novinha. Entrei em momentos importantes nos jogos e fui muito bem. Foi um divisor de águas e abriu as portas para começar esse ciclo na equipe adulta. Em termos de títulos, o ano mais importante talvez tenha sido 2017, que foi muito especial também – disse.

Seis anos depois da primeira convocação, a oposta aponta evolução e amadurecimento como atleta durante esse período.

– Hoje sou uma Rosamaria mais paciente, que sabe o seu lugar, sabe onde pode chegar, e que acredita que tudo é uma questão de merecimento. Tudo tem o seu tempo, e embora muitas coisas não aconteçam como a gente planeja, por outro lado pode ter sido muito melhor assim. Às vezes a gente espera uma coisa que não acontece e se decepciona, mas lá na frente vê que foi bom que isso tenha ocorrido. Temos de tentar sempre tirar o lado bom das situações difíceis, porque algo nos fará crescer. Temos de fazer o nosso máximo para colocar a cabeça no travesseiro tranquila e não ter dúvidas de que poderia ter feito mais – completou.

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