Apesar do início muito promissor na Copa Libertadores, o Atlético-MG comandado pelo técnico Cuca não tem feito um grande Campeonato Brasileiro. Com apenas 47% de aproveitamento, o Galo somou apenas 10 pontos em 21 disputados, com vitórias sobre Sport, São Paulo e Internacional pelo placar mínimo, empate com a Chapecoense em casa e derrota para Fortaleza em casa, Cerará e Santos fora. O Galo é apenas o oitavo colocado, com dois jogos a menos que o 10º Flamengo.
Uma das maiores preocupações no Atlético-MG até aqui é o baixo número de gols marcados: apenas seis em sete jogos, é o segundo pior rendimento ofensivo atleticano na era dos pontos corridos, ficando atrás apenas de 2017, quando marcou cinco vezes nas sete primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro.
No Brasileirão do ano passado, sob o comando de Jorge Sampaoli, o Atlético-MG havia marcado 11 gols nos primeiros sete jogos, e sofrido apenas cinco. Neste ano, com Cuca, o Galo marcou apenas seis vezes e sofreu sete gols. Comparando todos os números do time mineiro de 2020 com o de 2021, o alvinegro teve queda no número de chances criados (de 14 foi para nove), em conversão de chances (de 50% para 44%), em chutes certos (de 43 foi para 20) e posse de bola (de 57% doi para 54%).
Além disso, ainda comparando os times de Sampaoli e Cuca, no ano passado, o Atlético-MG era conhecido por não converter o número de chances criadas em gols e precisava, em média, nas primeiras sete partidas do Brasileirão, de 8,4 chutes para marcar, hoje precisa de 10,3. Olhando pelo lado defensivo, o Galo, antes, precisava de 11,8 chutes ara sofrer um gol e hoje precisa de 8,8.
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Existem algumas ressalvas para o lado de Cuca, como os cinco desfalques que teve por convocações para as seleções, além do surto de Covid-19, porém Sampaoli também teve mais de um time infectado pelo vírus e também não tinha Hulk, Dodô, Tchê Tchê e Nacho na equipe.
