Atlético-MG economiza cerca de R$ 2 milhões por mês com jogadores emprestados

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Publicado em 9 de abril de 2021, às 15h59

Atlético-MG economiza cerca de R$ 2 milhões por mês com jogadores emprestados

Foto: Bruno Cantini/Atlético

O Atlético-MG tem uma longa lista de jogadores que estão emprestados e, com isso, sua folha salarial vem sendo desafogada. O Galo mantém 26 empréstimos de atletas que estão espalhados pelo Brasil e mundo.

De acordo com o diretor de futebol do Atlético-MG Rodrigo Caetano, o Atlético-MG economiza, em salários, cerca de R$ 2 milhões por mês.

— Nós fizemos uma economia que girou em quase R$ 2 milhões mensais. Eu te diria que 90% dos nossos atletas que estão emprestados e realocados, o custo salarial e de imagem é do clube que detém o seu empréstimo. O Galo é colaborativo em um percentual de 10% a 15%. É um trabalho que demanda tempo, bastante energia, porque você tem que ter o convencimento do atleta, os agentes, o melhor direcionamento para eles, é uma série de fatores, que ás vezes passa despercebido — disse Rodrigo Caetano ao Podcast do GE.

Apesar do alívio na folha salarial, Rodrigo Caetano explica que, com o auxílio de uma comissão, a diretoria esportiva do Atlético-MG monitora e avalia o desempenho dos jogadores que estão emprestados.

— Nós monitoramos todos os jogadores. Temos nosso centro de informações que auxilia na realocação de jogadores que não estão sendo utilizados pelo clube, prospecta nossas carências, sugere novos jogadores de destaque e que sejam boas oportunidades de negócio e também fazem um relatório de desempenho dos nossos jogadores emprestados. Não faz sentido encarar o empréstimo de um jogador seja ele da idade que for se a gente não seguir monitorando. Ele não é apenas uma economia, ele também tem que ser algo que a gente vislumbre no resultado esportivo — esclareceu o diretor de futebol ao GE.

Atualmente, o Galo já soma 20 atletas que estão emprestados. Porém, Rodrigo Caetano, que está há cerca de três meses no clube, já pensa em reduzir o número de jogadores que estão emprestados pelo Atlético-MG.

— A ideia é que esse número caia com o passar dos anos, óbvio, e que esse grupo de atletas seja cada vez mais com idade mais reduzida, porque o foco não será de exonerá-los e sim amadurecê-los. Faz parte do projeto que visa resultado esportivo lá na frente — afirmou o dirigente ao GE.