Atlético-MG

Rubens Menin, principal mecenas do Atlético-MG, explica engenharia para contratar Diego Costa e afirma que clube é superavitário

Foto: Bruno Cantini / Agência Galo / Atlético

Rubens Menin, presidente do Conselho da MRV, Banco Inter, entre outros, também tem ganhado muita influencia dentro do ramo esportivo, sendo o principal mecenas do Atlético-MG. Nesta segunda-feira (16), o empresário falou a respeito da parte financeira do Galo e disse que o clube tem um futuro promissor na parte de gestão.

Em entrevista à Rádio Band News Minas, Rubens Menin falou que o Atlético está pacificado e que a primeira coisa feita foi organizar o clube contratando consultorias e criando planos de negócios. Além disso, afirmou ter a expectativa de eliminar todas as dívidas com jogadores na FIFA no próximo ano.

– O Atlético está pacificado. Todos querem o bem do Atlético. Quando começamos, a primeira coisa que fizemos foi organizar a casa, contratamos consultorias, fizemos planos de negócios. Nosso plano de negócio é de cinco anos e sabíamos que estávamos por um momento muito difícil, mas programamos tudo. Apesar da queda de receita, nós já vamos pagar muita dívida passada. Em 2022, nós praticamente eliminamos todas as dívidas com jogadores, FIFA, fornecedores. Tudo fica para trás.

Em julho deste ano, o clube havia quitado vários processos na FIFA e pago mais de R$ 76 milhões em dívidas, como o caso do ex-treinador, Rafael Dudamel, também em dívidas com outros clubes.

ENGENHARIA FINANCEIRA

O mecenas do Galo explicou também como foi feita a engenharia financeira para a contratação da mais nova estrela internacional no elenco do Atlético: Diego Costa. O atacante de 32 anos foi anunciado neste sábado (13), após a vitória diante do Palmeiras.

– O Atlético é superavitário, porque apesar de ter montado de um time muito forte, tem um teto de gastos. Só podemos contratar um jogador, se tirarmos um gasto equivalente. Então você está vendo o Diego Costa chegar, ele só veio porque houve espaço por remanejamento de jogadores, vendas, etc. O que o Atlético tem hoje, é uma disciplina financeira muito grande, porque tem uma responsabilidade enorme com os torcedores, que são quase 9 milhões, a gente não pode fazer bobagem.

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AUMENTO DE PATRIMÔNIO

Uma das formas de arrecadação de receita, especialmente no momento  de crise provocada pela pandemia da Covid-19 que fez com que os estádios de futebol ficassem vazios, foi o aumento de patrimônio dos clubes. O Atlético, por exemplo, está com previsão de entregar a sua nova Arena no terceiro trimestre de 2022, além de outros empreendimentos imobiliários que poderão ajudar o Galo financeiramente.

Além disso, Rubens Menin detalhou que o Atlético está fazendo mais um investimento imobiliários grande, um supermercado que ficará localizado em um terreno da Avenida Dom Pedro I, na região Nordeste da BH. No entanto, afirmou que nem tudo são coisas boas e que tem muita coisa a ser resolvida internamente para “colocar a casa em ordem”.

– Eu acho que o Atlético está muito melhor do que tava, mesmo devendo, porque tem um patrimônio muito grande. Estamos fazendo outros dois investimentos imobiliários grandes, para dar mais patrimônio para o Atlético. Um Supermercado em um terreno que temos na Avenida Dom Pedro I. O Atlético está construindo patrimônio, tem a Arena MRV, que é um estádio de 1 bilhão de reais, eu acho que a situação econômica do Atlético é muito boa. Isso é muito trabalhoso e não acaba esse ano não, vamos demorar uns três anos para colocar a casa em ordem. O futebol hoje é superavitário, o Athletico e o Grêmio são exemplos de boas gestões.

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