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Atlético-MG: Rafael Menin fala sobre a nova Liga Brasileira e a implantação da SAF no Galo

Rafael Menin. Sergio Coelho.
Ao lado do presidente do Atlético-MG, Sergio Coelho, Rafael Menin (esquerda) é um dos personagens importantes na nova fase do clube. Foto: Bruno Cantini / Atlético

O Vice-Presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-MG, Rafael Menin falou sobre alguns assuntos que envolvem o Galo, como a implantação da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) e a criação de uma Liga Nacional de Clubes.

Os dirigentes do Atlético-MG acreditam que a SAF será uma forma segura de manter o clube em gestões responsáveis e que possam trazer resultados positivos.

“Pessoalmente, entendo que o caminho da profissionalização e da SAF serão inexoráveis para os Clubes. Futebol se transformou num negócio grandioso e que, portanto, exige gestão competente e foco nos resultados”

Para que isso possa acontecer, o clube precisa reformular seu estatuto, adotar a lei federal e buscar investidores. Além disso, o Galo tem em pauta a venda do Diamond Mall, shopping localizado no Bairro de Lourdes, ao lado de sua sede. O Atlético-MG detém 49% do estabelecimento, para pagamentos de dívidas onerosas – entre 2011 e 2022, foram mais R$ 500 milhões de juros.

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“Embora a SAF seja o caminho que garanta maior perenidade e segurança de que o clube, no longo-prazo, não estará sujeito à interferências políticas”.

Rafael Menin também falou sobre a Liga Brasileira, uma nova organização nacional de clubes, e que é um projeto concreto. Este projeto foi apresentado por Javier Tebas, presidente da La Liga (Liga de clubes da Espanha), em um evento com a presença de todos os clubes da série A e B do Brasil, excluindo o Palmeiras, que não participou.

Rafael revelou que no almoço de confraternização entre as diretorias de Atlético-MG e Cruzeiro, houve um debate sobre a Liga Nacional. A presença de Ronaldo no encontro foi importante, já que o Fenômeno foi o intermediador do encontro com Tebas.

“Nos países onde o futebol é mais evoluído e lucrativo, o esporte é gerido por uma Liga forte e os clubes trabalham , fora de campo, de maneira única e coordenada.”

Menin ainda falou que, mesmo a longo prazo, a SAF não estará sujeito a interferência politica e que o caminho da profissionalização e da SAF é inexoráveis para os clubes.

“Futebol se transformou num negócio grandioso e que, portanto, exige gestão competente e foco nos resultados. Isso independentemente de o clube se transformar em SAF ou não. Embora a SAF seja o caminho que garanta maior perenidade e segurança de que o clube, no longo-prazo, não estará sujeito à interferências políticas.”

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