Na última quinta (06), o Atlético-MG emitiu comunicado sobre a busca por um novo treinador para a equipe e disse que esperava ter “boas novas” até o fim desta semana. No entanto, o clube parece ter ficado sem as opções desejadas e não deve cumprir com o que foi dito.
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Desde a saída do técnico Cuca, confirmada no dia 28 de dezembro, o Atlético tinha como seu principal substituto o técnico Jorge Jesus, que foi demitido pelo Benfica no mesmo dia. As partes negociaram, mas o treinador português pediu tempo para pensar e boa parte dentro do Galo já dá como descartada a possibilidade dele treinar o alvinegro.
A segunda opção foi o também português Carlos Carvalhal, atualmente treinador do Braga-POR. Para contratá-lo, o Atlético precisa pagar a multa rescisória dele com o Braga, que o clube conseguiu reduzir de 10 milhões de euros para 2,5 milhões (cerca de R$ 16 milhões). No entanto, Carvalhal, que estava inclinado a aceitar, declinou após um de seus auxiliares afirmar que não poderia trabalhar no Brasil. Sendo assim, o português se tornou mais uma carta fora do baralho atleticano.
A última cartada do Atlético foi no argentino Eduardo Berizzo, recentemente demitido da seleção do Paraguai. No entanto, segundo o GE, as conversas pouco avançaram e o treinador também não aceitou treinar o alvinegro.
Com esses casos, o Atlético está a três dias do “prazo” informado e sem nenhuma conversa avançada com nenhum treinador. Há ainda uma pequena esperança tanto com Jorge Jesus quanto com Carvalhal, mas o clube já começa a trabalhar novas possibilidade e, segundo Rádio Itatiaia, haverá uma reunião na tarde desta terça (11) para definir novos alvos, sendo que dois nomes já estão escolhidos. A preferência segue sendo por treinador estrangeiro.
O Atlético tem reapresentação marcada para a próxima segunda (17) e o clube, provavelmente, ainda não terá um treinador presente para esse retorno das atividades.
