Atual campeão do salto com vara, Thiago Braz está na final da prova nos Jogos Olímpicos Tóquio. Na noite dessa sexta-feira (30), o paulista fez 5,75m de marca na fase eliminatória e se classificou na final, que acontece na próxima terça-feira (3), às 7h20 (horário de Brasília). Na mesma prova, outro brasileiro, Augusto Dutra, também disputou, mas ficou pelo caminho ao falhar nas três tentativas para 5,75m. Ele terminou em oitavo no grupo A com 5,65m de marca.
O favorito a conquista o ouro na modalidade é o sueco Armand Duplantis, que avançou na terceira colocação do Grupo B, com 5,75m, mesma marca do líder da chave, Bo Kanda Baehre, da Alemanha. Na final, serão 12 saltadores disputando três vagas no pódio dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
— Graças a Deus passei à final. Tive um dia difícil, porque tive câimbra nas duas panturrilhas e aguentei mesmo assim. Desejo ter uma boa participação na final, fazer ótimos saltos e esperar por boas notas — disse Thiago Braz.
Augusto Dutra abriu a sua série no Grupo A passando fácil por 5,30m. Já Thiago Braz, que estava no Grupo B, falhou em seu primeiro salto, quando a média já estava em 5,50m. O campeão olímpico só conseguiu superar os 5,50m em sua segunda tentativa.
O sarrafo seguiu subindo e Thiago passou dos 5,65m com facilidade. Augusto, no entanto, superou 5,65m na segunda tentativa. Com a barra em 5,75m, Thiago acertou o seu segundo salto e se garantiu na final com a quinta colocação do Grupo B. Já Augusto falhou nos seus três saltos e se despediu dos Jogos Olímpicos.
— Foi uma participação melhor que a da Rio 2016. Eu estava indo muito bem até cometer alguns erros nos últimos saltos. Nos detalhes, eu acabei caindo em cima do sarrafo. É um detalhe que faz a gente sofrer. Acontece, tanto que na última Olimpíada o Thiago quase não foi à final e terminou campeão — disse Augusto.
Izabela da Silva vai à final no disco
O Brasil terá, também, uma representante na final do lançamento de disco feminino nesta segunda-feira (2), às 8h. Pelo Grupo B, Izabela da Silva fez 61,52m avançando com a nona colocação da chave. No mesmo grupo, Andressa de Morais fez 58,90m e terminou em 13°, não se classificando para a final. O mesmo aconteceu com Fernanda Borges, que cravou 57,90m e ficou em oitavo no Grupo A.
Izabela da Silva revelou mais um motivo para se sentir feliz. “É a minha estreia na Olimpíada e eu consegui a classificação. Vai ser muito especial, ainda mais porque a final vai ser no dia do meu aniversário”, disse a lançadora.
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Corrida com obstáculos
Nos 400m com barreira feminino, a brasileira Chayenne Silva fez a sua estreia olímpica e ficou na oitava e última colocação da sua bateria com o tempo de 57.55, se despedindo dos Jogos Olímpicos de Tóquios.
— Particularmente foi um tempo muito alto. Vim para a Olimpíada para baixar o meu tempo e não foi possível. Minha meta é Paris 2024. Aqui é tudo muito novo, o ambiente, os atletas e a falta da minha treinadora. Quero estar brigando na ponta daqui a três anos — disse Chayenne.
800m masculino
Nos 800m masculino, Thiago do Rosário André também ficou na última colocação da sua bateria, com 1min47s75. O atleta se despediu dos Jogos Olímpicos lamentando as condições de treinamentos que tiveram que ser feitos por conta da pandemia da Covid19.
— Os últimos quatro meses foram muito complicados. A gente queria ter realizado mais treinos na Europa, mas não conseguimos. É a minha segunda Olimpíada e eu espero estar melhor na terceira – comentou o atleta carioca.
400m com barreira
Por fim, Ketiley Batista disputou a bateria 4 da eliminatória dos 100m com barreiras e terminou na sétima colocação com o tempo de 13s40. A atleta elogiou o seu desempenho apesar da eliminação.
— O objetivo aqui era fazer o meu melhor resultado, abaixo de 13.00. Estar participando de uma Olimpíada já é um grande feito, estou feliz por estar aqui e saio contente com a minha participação – afirmou Ketiley — afirmou.
