Campeonato Brasileiro - Série B

Avaí vence o Brasil-RS em casa e se aproxima do G4; Figueirense perde em Maceió para o CSA e pode entrar no Z4

Foto: Leandro Boeira/Avaí FC

O Avaí conseguiu uma vitória importante na Ressacada, nesta terça-feira (06). O Leão da Ilha bateu o Brasil de Pelotas, em Florianópolis, por 2 a 1. Os gols do clube catarinense foram feitos por Iury e Rômulo, enquanto Luiz Henrique descontou para o Xavante. Enquanto isso, seu maior rival não teve a mesma felicidade e ainda sofreu com a lei do ex. O Figueirense perdeu para o CSA, também nesta terça, por 3 a 0. A partida aconteceu no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Paulo Sérgio, Nadson e Pedro Lucas marcaram para o Azulão. Os dois jogos são válidos pela 14ª rodada da Série B.

Na próxima rodada, o Avaí visita o Vitória, no sábado (10), às 16h. A partida acontecerá no Barradão, em Salvador. Já o Figueirense recebe a Chapecoense, na sexta-feira (09), às 16h. O jogo será no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Avaí x Brasil de Pelotas

O Avaí não deixou o Brasil de Pelotas respirar e abriu o placar logo com um minuto e meio. Iury, lateral-direito, fez seu primeiro gol com a camisa do Leão. Tentando se recuperar na partida que havia acabado de começar, o Xavante começou a manter mais a posse de bola, a trocar mais passes e a apertar a marcação para que o Avaí não conseguisse chegar.

E foi surtindo efeito. Em vários momentos ouvia-se o técnico Geninho tentando orientar o time em relação aos passes, já que, jogando em casa, o clube catarinense chegou a ficar com apenas 30% de posse. Número, este, que vem se repetindo nos últimos jogos, independente do fator casa. Apesar de ter a bola, o Brasil de Pelotas não conseguiu chegar, de fato, com perigo ao gol de Frigeri. Méritos também ao sistema defensivo bem estruturado.

Aos 30 minutos, o Avaí só tinha finalizado uma vez (quando fez o gol), demonstrando deficiência na criação das jogadas. Em diversas oportunidades foi perceptível a falta de movimentação dos homens de meio. Isso obrigou o Leão a sair à base dos chutões. O estilo de jogo do clube catarinense, pouco propositivo, acaba se tornando arriscado.

E, aos 4 minutos do segundo tempo, o Brasil de Pelotas teve uma boa chance de bola parada, mas parou em grande defesa de Frigeri. O Xavante ensaiou uma pressão inicial e o Leão parou todas com falta. Aos 11′, o time visitante assustou, mas o chute bem colocado de Danilo Gomes foi para fora. A partida foi se desenhando como os torcedores avaianos já estão acostumados: com o Avaí abdicando de jogar, mesmo vencendo. Em vários momentos foi possível ver a retranca instaurada, com todos os jogadores do Leão atrás do círculo central.

Enquanto isso, o Brasil de Pelotas foi tentando se infiltrar nos poucos espaços deixados pelo time adversário. Aos 25 minutos, Valdívia teve chance de ampliar em cobrança de falta, mas a bola saiu na direita do goleiro Rafael Martins. Porém, aos 30′, Rômulo conseguiu ampliar. Contando com um desvio que matou o arqueiro do Xavante, o camisa 77 deu um respiro maior para o time mandante.

O time gaúcho até tentou diminuir, mas a posse de bola não resultou em chances claras. Geninho ainda promoveu a estreia do zagueiro Alan Costa, fortalecendo ainda mais a defesa. O tempo foi passando e a partida ficou morna. Aos 49′, ainda deu tempo do Brasil de Pelotas diminuir com Luiz Henrique. Placar final: 2 a 1 para o Avaí e mais três pontos para o time de Florianópolis, que agora está a quatro do G4.

Com os resultados parciais, o Leão subiu para a 9ª posição, com 19 pontos. Já o Brasil de Pelotas estacionou com 15, mas caiu para a 14ª.

CSA X Figueirense

O Figueirense começou marcando com as linhas altas, mas viu o CSA propor o jogo e chegar com mais frequência ao gol de Rodolfo Castro. Explorando os espaços deixados pelo Azulão, o Furacão conseguiu puxar dois bons contra-ataques no começo, mas pecaram nas finalizações.

Ao abaixar a marcação para bloco médio, o time de Elano acabou facilitando a posse de bola do CSA, que trabalhou bem e acabou sofrendo o pênalti aos 19 minutos. Paulo Sérgio converteu e abriu o placar em Maceió. Depois do gol, o Azulão continuou criando e o Figueirense não conseguiu assustar o adversário. Assim, aos 28′, Nadson ampliou o placar após outra jogada bem trabalhada da equipe alagoana.

Sem demonstrar poder de reação, o Furacão se demonstrou um pouco perdido na marcação. Enquanto isso, o CSA comandava o meio de campo. O destaque do clube catarinense foi o ponta Bruno Michel, recém-contratado. Foram dos pés dele que as jogadas mais perigosas do time alvinegro saíram.

Marquinho e Diego Gonçalves no jogo contra o CSA. Foto: Andrey de Oliveira/FFC

No segundo tempo, o jogo voltou mais parelho. O atacante Diego Gonçalves começou a aparecer mais em lances individuais. Com a bola, o Figueirense teve mais objetividade; já na marcação, tentou imprimir pressão na saída de bola adversária. O tempo foi passando e, a partir dos 15 minutos, mesmo com o 2 a 0 no placar, o CSA voltou a controlar a partida. Mesmo jogando no contra-ataque, não sofreu muito perigo.

Aos 21 minutos, o Furacão fez boa jogada, novamente passando por Bruno Michel, mas a bola passou por todo mundo dentro da área. O Figueirense começou a sofrer com as linhas altas e a marcação bem postada do CSA, forçando muitos erros dos jogadores alvinegros, principalmente na saída de bola. O goleiro Matheus Mendes, do Azulão, quase não trabalhou na partida.

Com o jogo caminhando para o fim, a lei do ex fez questão de aparecer. Pedro Lucas, ex-Figueirense, ampliou o placar em Maceió, com a frieza característica de atacante. Três a zero para o CSA, que garantiu os três pontos.

Com os resultados parciais, o Figueirense é o primeiro time fora do Z4 (16º), com 13 pontos. Já o CSA subiu para o 12º lugar, com 16.

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