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Após mais uma goleada, Bahia amarga terceira derrota seguida às vésperas de decisão na Copa do Brasil

Felipe Oliveira / EC Bahia
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Na manhã do último domingo (25), o Bahia visitou o Atlético-MG, em Minas Gerais, e sofreu a segunda goleada seguida e chega a terceira partida consecutiva sem triunfo.

                 

Após ter sido goleado novamente, dessa vez pelo Atlético-MG, o sinal de alerta no Bahia está ligado. O Esquadrão até começou bem a primeira etapa, equilibrando as ações contra os mandantes, porém, durou pouco. Aos 12min, Hulk recebeu nas costas da zaga e de perna direita, finalizou na saída de Matheus Teixeira, colocando o Galo em vantagem. No segundo tempo, o mesmo Hulk acelerou após falha da zaga, sofreu pênalti e converteu a cobrança, ampliando o placar. Já no final do jogo, após escanteio cobrado, Matheus Teixeira falha e Nathan marca o terceiro gol do Galo, sacramentando mais uma vitória, a sexta seguida no Brasileirão.

Perguntado sobre a estratégia e a montagem do meio campo para partida, Dado deu a seguinte declaração

– A estratégia de povoar o meio surtiu efeito. Mas sabíamos que o Atlético-MG era um time que explora muito o meio. Num deslize nosso, num momento em que não preenchemos esse espaço, aconteceu o primeiro gol. Foi uma fatalidade nossa coletiva, mas uma qualidade do adversário. Os outros dois aconteceram em erros, que fazem parte. Os jogadores estão em campo, às vezes para errar, outras para acertar. Tentar corrigir o máximo possível os erros individuais, porque o placar de 1 a 0 no jogo de quarta-feira nos deixa vivos na Copa do Brasil. O placar de três, não. São completamente diferentes as condições que a gente entende. Vamos juntar os cacos, procurar o melhor para o Bahia para quarta-feira, mas volto a falar: não vou jogar tudo no lixo. O placar de 3 a 0 foi um pouquinho mentiroso em relação ao que as duas equipes apresentaram e, principalmente, ao que o Bahia apresentou de forma defensiva hoje – disse Dado Cavalcanti.

O técnico falou também sobre a baixa produção ofensiva do Bahia na partida contra o Atlético-MG

É uma condição relativa. Citei muito o exemplo do jogo passado, também as ausências de algumas peças fundamentais, que fazem falta. Qualquer equipe no Brasil, quando perde um titular, sente. Algumas equipes sentem menos, como Atlético-MG, Flamengo, Palmeiras. O Bahia, sim, e as soluções precisam ser dadas. Mas o equilíbrio é o mais importante. Às vezes, se pensa muito na ofensividade. E o reforço ofensivo não acontece e a condição defensiva acaba sendo desguarnecida, como foi no jogo passado. Acho que tudo no tempo certo. Vamos fazer nosso trabalho bem feito para que, na quarta-feira, a gente tenha um resultado diferente – finalizou o técnico tricolor.

O próximo compromisso do Tricolor é na próxima quarta-feira (28), novamente contra o Atlético-MG. O confronto será às 21h30min(Brasília), no estádio Mineirão, dessa vez pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

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