Após o empate sem gols com o Vasco da Gama, o sentimento para o Bahia é que um ponto foi pouco dadas as circunstâncias do duelo. Já no primeiro tempo, o time tricolor foi ligeiramente superior ao cruzmaltino. No segundo com um a mais após expulsão de Leandro Castan, o Bahia tinha a faca e o queijo na mão para buscar dois pontos os quais não contava antes da partida.
Equipe de Dado Cavalcanti se mantém fora da zona do rebaixamento com 36 pontos, deixando Fortaleza e Sport para trás com 35. São sete pontos dos últimos doze que dão a sensação que o Bahia podia mais do que brigar para não cair. Elenco recheado, maior receita da história e um 15º lugar não era o esperado para o torcedor.
Nesses próximos duelos, Índio Ramirez está de volta. O jogador mais importante da segunda parte da temporada, ao lado de Gregore, fez muita falta na criação e o apagado Daniel não conseguiu substituir à altura. O jovem Thiago segue com problemas básicos de fundamento, mas merece paciência por parte da torcida. O sistema defensivo melhorou, sofrendo apenas três gols nos últimos quatro confrontos e Gilberto segue sendo a grande referência. Com esses elementos, a receita do Bahia para ficar na Série A está quase pronta.
Duas partidas em sequência dentro da sua casa, Fluminense na quarta (3) e Goiás no sábado (6). Caso conquiste os seis pontos ficaria muito próximo de se manter pelo quinto ano seguido na Série A. Partidas cruciais para não depender de nenhum adversário e quem sabe ainda beliscar a última vaga para a Copa Sul-Americana. O pior parece já ter passado para o Bahia, mas não pode deixar o ritmo diminuir.
