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Opinião: Alerta ligado, sistema defensivo pode atrapalhar voos maiores do Bahia na temporada

Felipe Oliveira / EC Bahia

Após segunda derrota consecutiva no Brasileirão, dessa vez por 5 a 0, ficou escancarada a deficiência defensiva do Bahia. O técnico Dado Cavalcanti definiu como “desequilibrado” o momento do ataque e da defesa Tricolor, a segunda pior do campeonato.

                 

Além de contar com o artilheiro Gilberto, que já balançou as redes sete vezes no Brasileirão, o Bahia ainda figura como um dos principais times em aspectos ofensivos na competição.

O Esquadrão possui uma média de 1,5 de gols marcados por jogo; é o quinto colocado no número de mais chances claras criadas na competição, com 2,0 de média; além de ser também a quinta equipe que menos precisa de toques na bola para marcar, com apenas 409 toques por tento, em média.

Entretanto, mesmo com a contribuição defensiva, a maior preocupação é o sistema defensivo.

O Bahia utilizou até o momento cinco jogadores na zaga: Lucas Fonseca, Luiz Otávio, Conti, Juninho e Ligger. Juninho foi negociado recentemente  e já não mais faz parte do elenco, para substituí-lo, o Tricolor buscou junto ao RB Bragantino a contratação do zagueiro Ligger. Mas a ausência mais sentida é de Germán Conti, o argentino vinha tendo sequência de bons jogos até sofrer uma lesão muscular contra o Atlhetico Paranaense na sexta rodada do Brasileirão e desfalca a equipe desde então.

O Bahia é a segunda defesa mais vazada do campeonato, com 19 gols sofridos em 12 rodadas, a troca constante na dupla de zaga e os desfalques pontuais no meio campo e também a ausência do experiente lateral Nino Paraíba comprometem a atuação de todo sistema defensivo baiano.

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