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Barroca sobre o momento do Botafogo: ‘Não vou transferir responsabilidade para ninguém’

O treinador Eduardo Barroca concedeu entrevista coletiva no canal oficial do Botafogo no Youtube (Botafogo TV), após a derrota para o Atlético-GO, por 3 a 1, no Nilton Santos, pela 31 rodada do campeonato brasileiro.

O Botafogo sofreu mais uma derrota no campeonato brasileiro, agora restam apenas sete jogos para a competição chegar ao final. O Glorioso não pode perder mais nenhuma partida para se manter na série A.

O comandante falou sobre não ter mais margem de erro para a equipe na competição, ou seja, não pode perder mais nenhum jogo, disse que todos precisam trabalhar em silêncio e honrar ao máximo a camisa do Botafogo. Sobre o fator determinante para a derrota o treinador disse: ‘Primeiro a gente tem que ter ciência para reconhecer que o nosso adversário, desportivamente, foi, desde o início da temporada, montado de uma forma muito mais coerente que a gente.’ E também disse que, infelizmente, nenhum dos índices coletivos são favoráveis ao Botafogo, além de, segundo ele, o Alvinegro ter desperdiçado algumas chances na partida.

Outro ponto abordado foi sobre a formação com três centroavantes de oficio nos onze iniciais e, além disso, como ele avalia a partida do garoto, de apenas 16 anos, Matheus Nascimento. Sobre o trio de ataque, Barroca afirmou que já fez diversas tentativas na equipe e principalmente no ataque e, infelizmente os resultados não estão acontecendo. Já sobre o Matheus Nascimento, o treinador disse que conhece bem o garoto, pois trabalhou na base e, além disso, tem um envolvimento profundo com as seleções de base se comunicando sempre com todos os treinadores e sabe que ele tem características que o permitem jogar pelos lados do campo. Na opinião de Barroca, o centroavante fez uma partida muito boa enquanto teve condições físicas para suportar o jogo.

O ESPORTE NEWS MUNDO indagou barroca sobre as falhas que a defesa teve nesse jogo contra o Atlético-GO, uma vez que o ataque conseguiu ser efetivo e abrir o placar, no segundo tempo, para o Glorioso, porém, logo em seguida, o time sofreu o gol de empate e posteriormente a virada. Confira a resposta, na íntegra:

‘Não existe um único sinal que a gente precise focar para sair desse cenário. São diversos sinais que estão contra a gente, além dessa situação dos gols sofridos. Quando a gente saiu na frente como, por exemplo, com o Internacional e hoje, a gente sofreu a virada, a gente não está conseguindo levar a vantagem pro intervalo. Nesses sete jogos, que eu fiz aqui, é algo que é uma característica do meu trabalho, eu cobro muito dos jogadores que a gente inicie os jogos com uma intensidade muito alta, para que a gente saia na frente, para que a gente leve a vantagem pro intervalo, não estamos conseguindo. O próprio desempenho das substituições, então, qualquer discussão de individualidade, desse ou daquele jogador, na minha visão, não convém nesse momento porque os sinais coletivos, eles estão completamente adversos. Então, diante disso, a gente precisa, realmente, resolver os nossos problemas coletivamente e, obviamente, individualmente, dentro do cenário coletivo. Não vou aqui transferir responsabilidade para ninguém. A gente precisa, realmente, encontrar essas soluções aqui dentro.’

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