Olimpíadas

‘É uma prata que tem sabor de ouro’, diz Bia Ferreira após final do boxe

Jonne Roriz/COB

A brasileira Bia Ferreira conquistou o melhor resultado do país no boxe feminino e chegou na final da competição, perdendo a disputa pelo ouro para a irlandesa Kellie Harrington, na madrugada deste domingo, 8 de agosto.

Após o anúncio do resultado, no calor da emoção, a atleta foi até a câmera da transmissão e pediu desculpa: “desculpa, pai. Desculpa, Brasil”. Em entrevista ao Sportv, já mais calma, Bia Ferreira falou sobre a sua conquista.

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Eu sai do Brasil com a meta de conseguir a mãe de todas, de conseguir estar no pódio. Eu consegui, tentei mudar de cor (a medalha), mas não consegui, mas vou continuar trabalhando para que ela mude. Eu tô muito feliz de estar aqui, tô muito de feliz de ter representado o meu país, é claro que o objetivo era conseguir o ouro, mas o ouro não veio. Tô muito contente com essa aqui, é muito trabalho, eu sou medalhista olímpica, é pra poucos. O trabalho continua, não vou parar por aqui não, eu vou vender caro.

A atleta que ficou com a prata, fez uma luta bastante parelha contra Harrington, perdendo na decisão dos juízes com três 29 a 28 e dois 30 a 27, agradeceu o trabalho de toda a equipe e o apoio da sua família.

Só gratidão, quero agradecer a todos pelas mensagens, minha família que sempre me apoiou. Todos mesmo, foi muita gente, um trabalho de uma equipe inteira para eu conseguir estar aqui, conseguir ter esse rendimento aqui, então minha gratidão. Minha família em Salvador e Juiz de Fora, Marinha do Brasil, meus patrocinadores, Petrobrás, MRV, Nike, todo mundo. A equipe olímpica permanente CBBoxe, TIme Brasil, COB. Galera, muito obrigado, eu tô muito grata de estar aqui. Acredito que eu representei bem, não foi a medalha de ouro, mas foi a medalha de prata que tem sabor de ouro. Queria agradecer também aos meus treinadores, que sempre me deixaram positiva, que me amdureceram, eu sou uma Bia diferente hoje.

Maior lutadora olímpica de boxe da história do Brasil, Bia Ferreira consagrou uma participação brilhante da modalidade, que conquistou três medalhas: um ouro com Hebert Conceição, o ouro com Abner Teixeira e a prata de Bia, que tem 28 anos e espera competir em Paris, 2024, com 31 anos: “É logo ali, tá logo ali (Paris), aguarde”.

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