A vitória do Brasil diante da Venezuela por 1 a 0, no Morumbi, escancarou um problema da equipe treinada por Tite. Mesmo jogando contra um time inferior e postada para se defender, a Seleção Brasileira teve poucas finalizações certas no gol do goleiro Fariñez
Segundo o “SofaScore”, os comandados de Adenor Bachi finalizaram 11 vezes, mas apenas três foram ao gol. Das três finalizações certas, duas foram de Roberto Firmino: aos 28 minutos da primeira etapa, obrigando boa defesa do goleiro venezuelano e, aos 21 minutos do segundo tempo, no gol da vitória. O outro arremate foi dado por Danilo, aos 47 minutos do primeiro tempo.
Na entrevista coletiva após o confronto, Tite analisou a dificuldade encontrada pelo Brasil, mesmo que tenha tido 73% de posse de bola.
— Eles baixavam no 4-5-1, fecham com três volantes no centro, e ficou difícil de encontrar as finalizações. As que aconteceram foi quando o Pedro entrou, fez pivô, o Firmino bateu e eu comemorei achando que tinha sido gol. Mas foram poucas oportunidades.
A FALTA DE NEYMAR
Cortado na véspera da partida contra a Venezuela, Neymar é um jogador que tem a solução individual para quebrar as linhas adversárias e criar situações de gol, o que é importante principalmente contra seleções que atuam mais fechadas.
Matheus Bachi, filho e auxiliar de Tite, falou sobre a falta que o atacante do Paris Saint-Germain faz para a Seleção Brasileira e o papel que teria em campo para romper as linhas defensivas e, consequentemente, possibilitar mais finalizações ao gol adversário.
— Sempre que você tem um atleta do nível do Neymar, que tem facilidade imensa de romper a primeira marcação e gerar desequilíbrio no adversário, a equipe vai sentir (falta). Quando o adversário imprime uma marcação forte, você sente mais alta ainda.
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