Basquete

Brasileira na WNBA, Damiris fala sobre posicionamento de atletas em lutas sociais: ‘Não vou parar enquanto não melhorar’

Damiris Dantas
(Créditos: Divulgação/Minnesota Lynx)

A brasileira Damiris Dantas vive a expectativa de voltar às quadras da WNBA. Na temporada 2020, que começa no próximo dia 25, a pivô irá vestir novamente a camisa do Minnesota Lynx.

E assim como vai acontecer na NBA, onde alguns jogadores trocarão os nomes nas camisas por mensagens voltadas às lutas sociais, principalmente sobre o combate ao racismo, as atletas da WNBA também irão utilizar a visibilidade e representatividade que possuem para se manifestarem.

Em videoconferência com a imprensa realizada neste sábado (18), Damiris Dantas explicou como será o movimento de protestos das mulheres no basquete dos Estados Unidos e ressaltou a importância de personalidades utilizarem o poder que possuem no combate às desigualdades sociais.

– Nós vamos jogar com o nome da Breonna Taylor na camisa, uma jovem que foi morta por policiais dentro do próprio apartamento. Essa semana nós vamos fazer uma reunião com a mãe da Breonna. Ela ficou muito emocionada e feliz com a homenagem. É o que eu penso. Nós atletas temos uma visibilidade muito boa. A gente tem que se posicionar, tem que falar. Aqui nos Estados Unidos, especialmente, os atletas fazem muito isso. Tenho aprendido muito e acho extremamente importante – disse Damiris.

E, aos 27 anos de idade, Damiris aprendeu muito bem nesse período que está nos Estados Unidos sobre essa importância. A pivô é extremamente engajada e também utiliza as redes sociais como uma forma de lutar por causas sociais e ser uma representante para outras pessoas.

– Eu vou continuar sempre! É a minha causa, é a minha luta. Eu não vou parar enquanto não melhorar. Eu vou estar sempre me posicionando. Eu entendi a importância do meu posicionamento, eu entendi a visibilidade que eu tenho. Eu recebo muitas mensagens. Um exemplo que eu posso falar é referente ao meu cabelo. Muitas meninas me olham e falam “putz, depois que você parou de alisar o seu cabelo, eu me senti representada e parei também e estou me reconhecendo”. Isso é muito bom. Eu estou vendo o quanto eu me posicionar é importante por conta da visibilidade que eu tenho – completou.

A participação de atletas em protestos de combate ao racismo ficou ainda mais em evidência após a morte de George Floyd, homem negro que morreu após violência policial em Minneapolis, Minnesota. Diversos astros da NBA, como Damian Lillard, Stephen Curry, Klay Thompson e Jaylen Brown, se posicionaram sobre o racismo estrutural e participaram de manifestações em todo os Estados Unidos.

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