De volta à condição de titular e um dos principais líderes do elenco, Bruno Silva abriu o olho do Guarani, desta vez publicamente, para o duelo diante do Palmeiras, nesta sexta-feira, às 20h, no Brinco de Ouro da Princesa.
Decisivo na vitória em cima da Ferroviária, volante pediu atenção ao Bugre para superar o Verdão, que desembarca em Campinas com equipe reserva por dividir atenção com a Copa Libertadores da América.
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“Eu estava fora do time. Eu não acompanhei a torcida pedindo minha volta, mas, mesmo quando eu estive fora, continuei trabalhando e focado no trabalho. Eu tive a oportunidade de voltar ao time contra a Ferroviária. Graças a Deus, a gente teve um resultado positivo. A filosofia tática contra o Palmeiras é manter a mesma organização, a mesma disposição, a mesma pegada e conseguir um resultado positivo em casa”, afirmou, em coletiva de imprensa.
“O que fica de lição desses dois jogos contra São Paulo e Corinthians é que, contra time grande, a gente tem minimizar os erros. Quando tiver a oportunidade, é matar o jogo. A gente sabe da qualidade da equipe do Palmeiras. Independentemente de quem venha, se é o time A, B ou C, a gente sabe que vai ser um jogo difícil. A gente tem que estar atento a todos os detalhes para sair vitorioso”, emendou.
SOB PRESSÃO
Apesar da vitória na estreia da Libertadores, o Palmeiras enfrenta o Guarani pressionado pela torcida graças às derrotas nas finais da Recopa Sul-Americana e Supercopa do Brasil.
Ciente do clima no clube da capital, Bruno também reforçou a necessidade de o Bugre reencontrar o caminho das vitórias como mandante.
“A gente sabe que o futebol é cobrança. Pode ser a equipe como o Palmeiras, que foi campeã da Libertadores e aí perdeu o Mundial. Os mesmos jogadores já não serviam mais. Agora, perdeu dois títulos. Então a cobrança no futebol é, às vezes, até exagerada, mas a gente está acostumado com esse tipo de cobrança. É lógico que o jogador quer tranquilidade para trabalhar e é ser humano também. Quando se tem muita cobrança e muita pressão, acaba afetando, sim, o atleta. Então eu acho que a gente pode tirar proveito dessa situação, sim”, falou.
“Não chega a ser um peso (jejum de vitórias no Brinco de Ouro), mas a gente sabe da importância do jogo em casa. A gente tem que fazer nossa casa forte, como a gente vem tentando fazer. Os resultados não estão vindo em casa, mas eu creio que amanhã a gente vai fazer de tudo para conseguir resultado positivo”, fechou.
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