O vice-presidente de futebol do Grêmio, Dênis Abrahão, marcou um coletiva inesperada na tarde desta sexta-feira (12), e abriu o evento ao fazer críticas à CBF e arbitragem brasileira. Antes das perguntas informou também que Douglas Costa sofreu uma lesão no adutor da coxa e ficará fora da próxima partida.
Comentou também que o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) enviou um documento à CBF com o pedido de uma reunião de todos os times brasileiros com a organização. A ideia é conversar com o Alício Pena Júnior, que organizará a arbitragem até o fim do Brasileirão de 2021. O vice presidente do Grêmio ainda fez um pedido de união dos clubes para pressionar a organização da arbitragem.
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Logo após o pedido aos times, o dirigente do Grêmio foi questionado pela jornalista se era possível a união desses clubes brasileiros, pois muitos só reclamam de erros quando esses o desfavorecem, e se calam quando a arbitragem os ajuda:
— Tua pergunta vem diretamente do que eu estou colocado. Porque eu não reclamei a partir de agora, eu reclamei desde que eu entrei. Eu estou vendo erros gritantes. Vocês ratificam depois da minha conversa, vocês concordam. A imprensa em nível nacional, inclusive, concordou com as minhas colocações depois do Grêmio e Palmeiras. O Grêmio foi tremendamente prejudicado — respondeu Dênis.
Ele falou também sobre sua opinião relacionada ao “jogo de influências” que supostamente ocorre no Campeonato Brasileiro, já que muitos times da Série A, inclusive o Grêmio, reclamam sobre arbitragem e possíveis preferências dadas a clubes específicos:
— Não, a minha colocação mantém o sentido de buscar uma equidade, uma isonomia, uma igualdade de critérios. Erros vão acontecer, a gente sabe. Agora, não pode ser sempre em cima dos mesmos, isso eu não aceito. E as minhas colocações são pontuais. Pode ver que depois do Gre-Nal eu não falei absolutamente nada, engoli com tranca, tá certo, mas já que o assunto é esse, eu estou trazendo todos os fatos que eu me senti prejudicado. Isso aqui não é uma guerra política para levar vantagem. Eu não quero vantagem, eu quero igualdade — finalizou o vice-presidente do Grêmio, Dênis Abrahão.
