Outro lado

Decisão unânime em assembleia da CBF decide afastar Caboclo por 21 meses após denúncia de assédio 

Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Em uma decisão unânime, as 27 federações confirmaram o afastamento do presidente Rogério Caboclo da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por um ano e nove meses, a decisão acata a punição da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro. Caboclo foi enquadrado após denúncia de assédio moral e sexual contra uma funcionária da CBF. Ele agora só poderá voltar ao cargo na semana antes do término do seu mandato, que vai até 2023.

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Rogério Caboclo ainda responde a outro processo na Comissão de Ética e poderá levar uma nova sanção – caso siga em curso. A presidência da CBF segue com Ednaldo Rodrigues (um dos vices eleitos na chapa de Caboclo). A decisão tomada nesta quarta-feira, não implica em uma convocação de uma nova eleição, haja vista que o afastamento não é definitivo.

-As federações estaduais, que tiveram acesso a todo conteúdo do processo, e tomando toda a ciência. Aqueles que ainda tinham dúvida a convicção plena de que realmente houve um crime de assédio. Por unanimidade decidiram pelo afastamento, de acordo com a decisão da comissão de ética de 21 meses. Foi uma decisão sensata, justa, por tudo o que aconteceu no processo. Foi dado todo direito de defesa. disse o presidente em exercício Ednaldo Rodrigues.

Caboclo foi afastado de suas funções, após uma funcionária protocolar denúncia na Comissão de Ética da CBF, em 6 de junho. Devido o afastamento ser abatido da pena de 21 meses, ele só retornará ao cargo em março de 2023. Mas isso se não receber uma pena maior.

Relembre o caso

Um funcionária da entidade relatou com base em áudios gravados na sala da presidência da CBF, que o Rogério Caboclo a assediava constantemente. Em um dos áudio dá para ouvir, Caboclo indagando: ‘Você se masturba ?’. Em outro trecho ele a chama de ‘cadela’ de um dos funcionários da CBF e ainda a oferece comida para cachorro.

Caboclo nega a acusação de assédio e em carta enviada à federação, nesta terça-feira (28), pediu desculpas “à denunciante pelas palavras infelizes e grosseiras”. Ele afirmou: “nunca a toquei ou a convidei para sair ou insinuei algo nesse sentido” .

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