Vasco

Cada jogo é uma história diferente, mas no Vasco parece a mesma do estadual; time não entrega resultados, sofre na criação e bola parada adversária

Foto: Rafael Ribeiro - Vasco da Gama

No último domingo (18) o Vasco da Gama recebeu o Náutico em São Januário. O duelo valeu pela décima segunda rodada do campeonato brasileiro da série B. Vinicius abriu o placar para os visitantes, enquanto Morato empatou para o Vasco da Gama no final da partida.

Foi mais uma partida onde a maioria esmagadora dos torcedores criticou a atuação da equipe, que sofreu bastante com as jogadas áreas da equipe pernambucana. Nós números, o Náutico teve mais finalizações 20 contra 13 do Gigante da Colina e mais escanteios, sete contra um do Vasco. Esses dados refletem o jogo? Em cima maior parte do tempo, sim. O time comandando por Marcelo Cabo não conseguiu conter a pressão que tomou nessas jogadas e teve no goleiro Vanderlei o mérito de não sair derrotado em casa.

Quando questionado pela reportagem do Esporte News Mundo na coletiva depois da partida o comandante vascaíno respondeu

– Tivemos dificuldade para sair da pressão no primeiro tempo porque o meu meio-campo esteve muito abaixo. Retomávamos a bola, mas não conseguíamos construir o jogo. Em bola parada, tomamos dois gols em 12 jogos. O Náutico deve ter um dos melhores cobradores de bola parada o Brasil. Vimos vídeos, mas a precisão do cobrador quebra toda a marcação. Claro que quando tomamos um gol assim, a contextualização é falha. Mas foi muito mérito dele. Em número de bola parada que eles tiveram no jogo, acho até que nos comportamos bem – disse Cabo.

Não mentiu, realmente o Vasco sofreu na competição poucos gols de bolas paradas, mas o time enfrentou um adversário que jogava assim e era da ciência de todos. Por que não conseguiu se defender?

No Futebol um dos maiores clichês são que cada partida é diferente da anterior e da próxima, mas o Vasco ultimamente joga igual os duelos. Entregando a bola ao adversário e sofrendo bastante no contra ataque, foi assim o gol contra o Coritiba no jogo da rodada onze. Germán Cano vive ótimo momento pelo Vasco, mas não pode todo jogo ficar dependente de receber apenas um passe para decidir as partidas. E quando não ocorre o jogador fica praticamente isolado no ataque.

São erros que se ocorrem desde o estadual e não encontramos uma solução cabível para eles. Elenco para a série B o time tem, mas até o momento o Futebol apresentado não parece de uma equipe que deseja retornar a elite do Futebol nacional. Qual a solução? Estamos vendo no Cruzeiro e talvez agora no Botafogo que demitir talvez não seja, mas passou da hora do Vasco achar onde erra e mudar.

O Vasco foi quinto no campeonato estadual, venceu a taça rio que foi praticamente um troféu de consolação e jogando mal. Na Copa do Brasil vai bem, embora tenha passado com sufoco pelo Boavista e na série B ainda não esteve no G-4 em doze rodadas.

Jogadores da base pedem passagem no time titular, principalmente Arthur Salles e Riquelme, que quando entram durante as partidas mudam a dinâmica da equipe. Enquanto Marquinhos Gabriel segue devendo. Num esporte onde o melhor vence, estamos deixando nossos melhores atuais fora da disputa.

 O próximo compromisso do Vasco será contra o CSA. O jogo será na quarta-feira (21). Enquanto o Náutico terá a partida contra o Brasil de Pelotas em casa.

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