Pouco após a conquista da medalha olímpica de prata no vôlei feminino de Tóquio 2020 neste domingo (08), a líbero brasileira Camila Brait anunciou a sua aposentadoria da Seleção Brasileira. Aos 32 anos, a atleta disputou no Japão a sua primeira edição das Olimpíadas, uma vez que ficou de fora do elenco levado aos Jogos de Londres 2012 e Rio 2016.
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— Não vou mais jogar pela seleção. Todo mundo já sabia, eu já havia avisado as meninas. Para mim, foi muito especial ter ficado aqui durante todo esse tempo, ter voltado. Mas ano que vem eu não volto. Dessa vez é de verdade — disse a líbero.
Anteriormente, Camila Brait já havia “se aposentado” de maneira polêmica da Seleção, anunciando que não iria mais vestir o uniforme brasileiro após ser cortada das Olimpíadas do Rio 2016. Porém, após o nascimento de sua filha Alice, a líbero voltou a conversar com o técnico José Roberto Guimarães e, motivada pela maternidade, Camila deu uma segunda chance à sua história com a Seleção Brasileira. A atleta é há anos uma das principais líberos do Brasil.
— Só Deus sabe o que essa prata significa para mim. Minha primeira e última Olimpíada. Pelo menos eu sou medalhista olímpica. Minha filha pediu tanto ontem a prata e eu falei “não, filha!”. Misericórdia concluiu em tom descontraído — concluiu a atleta em tom descontraído.
Embora se despeça da Seleção, Camila Brait já havia renovado para a temporada 2021/22 e segue atuando por seu clube, o Osasco, que defende há 13 anos.
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