Inaugurado em 1957, o Camp Nou irá passar por reformas a partir de junho deste ano. O Barcelona, dono do estádio, ainda na próxima temporada seguirá jogando em casa, mas a partir de 2023/24 passará a mandar seus jogo no estádio Lluís Companys, um local mais distante e de que capacidade bem inferior.
No salão da Câmara Municipal de Barcelona, a prefeita Ada Colau e o presidente do Barcelona Joan Laporta revelaram o acordo. Ficou definido uma reforma e ampliação do estádio, a obra tem previsão de duração de três anos, a intenção é entregar novamente o estádio novo para a temporada 2025/26.
A saída do Barça do Camp Nou só será feita em 2023, para possibilitar o avanço das demais etapas da reforma. Além de fatores esportivos, o Barcelona conta com um Camp Nou cheio para manter seu orçamento na próxima temporada. O estádio Lluís Companys retorna como palco importante da La Liga após 13 anos. O rival do Barcelona, o Espanyol utilizou o estádio durante 12 anos (1997 a 2009) até a finalização das obras do RCDE Stadium, casa atual dos periquitos. Mas não só de futebol, vive o estádio em Montjuïc. Em 1992 foi um dos palcos da Olimpíada em Barcelona e na década de 70 recebeu os Grandes Prêmios da Espanha de Fórmula 1, servindo como paddock para as equipes.
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O aval da prefeitura também deu margem para a melhorar o Espai Barça, projeto que objetiva a revitalização das áreas de entorno do Camp Nou. Um dos centros esportivos privilegiados é o Palau Blaugrana, ginásio multiuso, local onde as equipes de basquete, handebol, hóquei e futsal disputam seus eventos.
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A situação não é nova no futebol espanhol, o Real Madrid recentemente teve que mandar seus jogos no estádio Alfredo di Stéfano enquanto o Santiago Bernabéu passava por reformas.
