Internacional

Candidato à presidência do Inter, José Aquino defende com veemência o voto secreto dos conselheiros na eleição

Divulgação/Reage Inter

As eleições para presidente do Internacional estão se aproximando. Visando trazer ao torcedor, e eleitor, colorado, todas as informações e projetos dos candidatos, o Esporte News Mundo está realizando uma série de entrevistas com os mesmos. Após conversar com Cristiano Pilla, da chapa O Povo do Clube, nesta terça-feira (17), a equipe de reportagem conversou com José Aquino Flôres de Camargo, da chapa Reage Inter.

Na entrevista, o candidato José Aquino expressou sua opinião sobre os mais diversos temas relacionados a gestão do clube, inclusive sobre a saída de Eduardo Coudet. Todavia, como ex-presidente do conselho deliberativo, afastado para concorrer, ele fez questão de se posicionar, fortemente, em defesa do voto secreto no primeiro turno, dentro do conselho. Isso por causa de um movimento, nas redes sociais, pedindo que o estatuto fosse alterado, para transformar o voto em público.

 – Para um clube ser considerado responsável ele precisa estar em estado de conformidade com o direito. A Constituição da República, o artigo 14, define que, sempre que o voto for para uma eleição política, ele deve ser direto e secreto. Já no nosso estatuto, no artigo 56, do regimento interno, inciso 1, estabelece que todas as decisões do conselho deliberativos, exceto quando em decisões políticas quando com mais de um candidato. É assim pois, ao contrário do que dizem nas redes sociais, o voto secreto é uma garantia da democracia. É uma proteção do Internacional contra compra de votos. A lealdade de cada um dos conselheiros não é com os movimentos, é com a consciência daquilo que é melhor para o clube. Quando ele vai votar, pensa apenas na instituição – afirmou o candidato José Aquino, dando bastante ênfase em cada frase.

José Aquino argumenta contra quem defende o voto aberto

Detalhar e apontar todos os pontos que o fazem confiar no voto secreto foi o que fez José Aquino Flôres de Camargo. Todavia, após isso, o candidato passou a questionar os motivos que levam, alguém, a pedir nas redes sociais o voto aberto. Com bastante veemência, ele criticou a atitude de alguns candidatos, dos quais não citou nomes, por apoiarem uma ideia de alteração, no estatuto colorado.

– Quem cobra voto aberto é porque quer pressionar, quer fiscalizar cada voto. Eles acham que são comandantes da vontade das pessoas? Quem é que diz que aquele é o candidato do povo? Nós teremos o segundo turno, aonde o associado será consultado e ele vai definir entre os dois mais votados do conselho. Quem não quer respeitar os seus estatutos não deveria nem concorrer. Um clube correto começa pelo respeito a legislação, constituição e as leis. Vamos respeitar as regras por elas serem a melhor maneira de conviver socialmente – finalizou José Aquino Flôres de Camargo, candidato à presidência pela chapa Reage Inter.

A eleição no Internacional

O próximo presidente do Internacional começa a ser decidido no dia 26 de novembro. Com primeiro turno dentro do Conselho Deliberativo, caberá aos conselheiros decidirem quem – entre Cristiano Pilla, José Aquino Flôres de Camargo, Alessandro Barcellos e Guinther Spode – irá disputar o voto popular. Os dois mais votados, entre esses, disputarão o voto do pátio, aonde os sócios, no dia 15 de dezembro, definirão o próximo comandante colorado até 2023.

Assista, na íntegra, a entrevista do Esporte News Mundo com o candidato José Aquino Flôres de Camargo:

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