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Castan diz que pretende cumprir seu contrato com o Vasco, mas liga o alerta sobre o elenco: “Tem que ser mexido”

O zagueiro e capitão do Vasco, Leandro Castan, concedeu entrevista ao canal particular “Cara a Tapa”, no YouTube, do jornalista esportivo Rica Perrone. Nela, o jogador falou sobre sua carreira como um todo e o foco principal foi o atual momento do Vasco e como ele está lidando com isso.

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Em uma de suas primeiras respostas, Castan falou sobre a aposentadoria: “Até quando o joelhão tiver aguentando, eu tô indo. Tô me sentindo bem, com saúde… é claro que quando você joga e perde muito, começa a desanimar. Mas ainda tô com muita energia pra continuar lutando e acredito que ainda tem alguma coisa guardada pra mim no futuro”.

Um pouco mais tarde, ainda falando sobre seu futuro, o zagueiro complementou dizendo que pretende cumprir seu contrato com o Vasco até o final: “Eu tenho contrato até o final de 2022. Agora depende de quem vai chegar como treinador e diretor. Eu gosto muito do clube, tenho uma gratidão com o Vasco, todo mundo que tá do meu lado sabe; é uma gratidão eterna. Sonhava em conquistar um título importante, mas infelizmente nunca tive um time competitivo também pra ajudar. É o sonho que eu tenho.”

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Ao ser perguntado sobre a reta final da Série B, Castan declarou que a queda de desempenho era inexplicável, que faltou personalidade e voltou a responsabilizar os jogadores como um todo pelo fracasso na temporada: “responsabilidade 90% dos jogadores”. Segundo ele, a derrota contra o Guarani por 1 a 0 foi o ponto determinante para o insucesso na reta final.

No entanto, apensar do fim de temporada frustrante, o zagueiro ainda ressaltou o trabalho de Diniz “[…] tá entre os melhores treinadores que eu já tive na minha carreira. Nesse pouco tempo que trabalhei com ele fiquei impressionado.”

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E, por fim, o capitão afirmou positivamente quando o entrevistador perguntou sobre a provável reformulação no elenco pra 2022 e advertiu que todos que chegarem ao clube precisam ter equilíbrio para lidar com a pressão e convicção do que querem: “O elenco tem que ser mexido. Aí vai ser trabalho pra quem chegar. Tem muito jogador em fim de contrato também; vai sair muita gente. Vai ter uma nova reconstrução.”

“Quem chegar precisa ter equilíbrio. A torcida do Vasco é muito forte nas redes sociais. Quem chegar vai ter que ter equilíbrio e convicção naquilo que ele quer… Aqui no Vasco ou é céu ou inferno, não tem meio-termo. Eu vivi os dois então sei bem como é. Eu busco sempre o equilíbrio.” – advertiu o jogador.

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