Geral

Cauê vive indefinição no Corinthians

Cauê vive indefinição no Corinthians
Cauê em atuação pelo Corinthians. Foto: Divulgação/SCCP Scouts

Em suma, o Corinthians ainda não decidiu se vai exercer a opção de compra no contrato do garoto Cauê, de 18 anos. Desse modo, após disputar 14 partidas pelo profissional do Timão em 2021, e fazer dois gols, o jovem retornou para a equipe Sub-20 e tem futuro incerto. 

Assim, o atleta está emprestado ao Alvinegro até março de 2022, e a diretoria deve esperar até os últimos dias de vínculo para dar a resposta se compra ou não o atacante do Novorizontino. Vale ressaltar, que Cauê há poucos dias trocou de agentes. Antes, seus representantes eram da Elenko Sports e agora ele trabalha com Giuliano Bertolucci. 

Siga o Esporte News Mundo no TwitterInstagram e Facebook.

Mesmo estando emprestado ao clube do Parque São Jorge, Cauê teve 40% dos seus direitos econômicos adquiridos pelo Corinthians por cerca de R$ 2 milhões. 

Porém, isso não garante a sua permanência, por conta de que o Timão ainda teria que comprar também, os direitos federativos do atacante, que pertencem a equipe de Novo Horizonte até o final de 2023.  Dono de 50% dos direitos de Cauê, os outros 10% pertencem a “terceiros”, segundo o próprio balanço financeiro do clube do interior paulista. 

“Vamos esperar. É até março o empréstimo dele, tem um valor fixado (pelos direitos restantes). O Corinthians pagou até um pedaço, tem um percentual garantido por isso. A ideia é realmente trazer ele em definitivo, mas tem tempo. É a mesma situação do Giovane. A diferença é que o Cauê já esteve na equipe principal, até em alguns jogos andou entrando”, disse Carlos Brazil, gerente da base do Timão.

Diferente de outros atletas do Sub-20 que foram chamados para os treinamentos com o elenco principal, Cauê nunca mais foi lembrado pela comissão técnica de Sylvinho. Nos bastidores é dito que o jovem está apreensivo e com medo de ser esquecido. 

“No empréstimo é normal você esperar acabar o contrato para poder adquirir o jogador em definitivo. Não é uma preocupação para agora, mas para março do ano que vem. Tem Copa São Paulo, vamos ver o desempenho dele. Acho que eles (dirigentes do futebol profissional) vão analisar também essa questão e depois aproximar ele um pouco mais da equipe principal para ver se vale o investimento ou não”, continuou Carlos Brazil. 

Cauê recebeu suas primeiras oportunidades no profissional com Vagner Mancini durante o Paulistão desse ano. No entanto, com Sylvinho, o atacante atuou por apenas 15 minutos, contra o Bahia. Já no Sub-20, o jogador é titular absoluto e marcou 10 gols, sendo o vice-artilheiro da categoria. 

“Considero supernormal o menino ir lá (para o profissional) e voltar. Uma coisa que a gente sempre fala é que talvez essa seja a transição mais difícil. Existem transições difíceis dentro da base, do sub-15 para o sub-17 ou do sub-17 para o sub-20, mas a do profissional é a mais difícil, pois o atleta encontra outra realidade, de mídia, torcida. Essa transição é importante que seja bem feita, estamos conseguindo alinhar bem aqui dentro, conversando com o Roberto (de Andrade, diretor de futebol) e o Alessandro (Nunes, gerente do departamento). Vivenciar é importante, ser relacionado, faz parte”, concluiu Carlos Brazil. 

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo