Futebol

CBF defende manutenção do futebol no auge da pandemia: ‘É seguro, controlado e responsável’

cbf
Foto: Tatiana Korps/Divulgação

Mesmo no auge da pandemia, a CBF vai manter o futebol brasileiro. Na manhã desta quarta-feira, a entidade divulgou em transmissão ao vivo por meio do seu canal no Youtube, um relatório da efetividade do protocolo de segurança e ainda defendeu a continuidade dos campeonatos mesmo com a crescente do coronavírus.

– A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática. O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar – disse Walter Feldman, secretário-geral da CBF, antes de passar a palavra ao médico Jorge Pagura.

O coordenador médico da CBF também apresentou alguns dados e informações sobre o protocolo:

Dados apresentados pelo relatório da CBF:

  • De agosto até o fim da temporada passada, marcada pela final da Copa do Brasil, 367 equipes estiveram envolvidas em competições da CBF em 20 campeonatos diferentes. Foram 2.423 partidas ao todo.
  • Foram realizados testes de Covid nos 26 estados + Distrito Federal. Ao todo, foram 112 municípios brasileiros.
  • Foram feitos 89.052 testes PCR em pessoas envolvidas nas partidas – desses, 13.237 foram atletas. Nenhum jogador entrou em campo sem ser testado.

– Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. 1º: segurança de todos; 2º: controlabilidade; 3º: manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho – disse Pagura.

Nas últimas 24h, 1.954 pessoas morreram no país vítimas da Covid-19, um novo recorde. Ao todo, o Brasil perdeu 268.568 vidas para o vírus até a noite de terça. Só em março, já são 13.550 mortes registradas em solo brasileiro.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo